OS ANIMAIS, NOSSOS IRMÃOS

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Amigos, com esta mensagem encerramos o mês de postagens dedicadas aos animais. Espero que tenham gostado. Não deixem de comentar! Bom final de semana a todos! =)



Quando nascem, despertam a atenção e o carinho dos humanos. São engraçadinhos, frágeis, tão pequenos.

Cãezinhos de raças diversas são requisitados pelas crianças que desejam fazer deles seu brinquedo.

E assim, eles são levados para casa. Por vezes, adquiridos a alto preço, pelo pedigree, pela pureza da raça.

Enquanto pequenos, tudo é levado à conta de peraltices próprias de quem está descobrindo o mundo ao seu redor.

A criança o leva para todo lugar, e o cãozinho a segue, sempre fiel.

Não é raro que durmam juntos e, à mesa, o animalzinho fica ao lado, aguardando os bocados que o pequerrucho lhe passa à boca.

Brincam juntos no jardim, no interior da casa, nas piscinas.

A criança nem sempre é suficientemente cuidadosa e por vezes, pisa na cauda do cão, puxa-lhe as orelhas, aperta-o em demasia.

O animal solta um latido meio sufocado, dizendo da dor que sentiu, mas continua fiel, nem pensando em revidar a agressão, mesmo involuntária.

Pulam, saltam, correm um atrás do outro, enquanto as horas vão somando os dias...

Cresce o animal. Agora, já não é tão engraçadinho assim.

Ele solta pêlo por todo lugar e, porque ninguém lhe ensinou o que ele podia e o que não podia fazer, é castigado porque arranhou o sofá da sala.

Porque mordeu o chinelo recém comprado.

Porque rasgou a bola, com os dentes.

E, até mesmo, porque as suas necessidades fisiológicas foram feitas em lugares inapropriados.

A criança também cresce. Os interesses mudam. E, um dia, o animal que vivia em uma família, rodeado por todos, dentro de casa, gozando da confiança doméstica, se vê colocado no quintal.

Mas, como faz buracos, traz terra para o piso da garagem, ele é preso a uma coleira e uma corda.

Ao menos fosse em lugar confortável. Contudo, por vezes, fica exposto ao sol, à chuva, ao vento. Preso.

Suas pernas desejam correr, pular. Sua cauda abana a cada barulho significativo, seu bem conhecido, que os ouvidos registram: o carro chegando; a algazarra das crianças vindo da escola; o barulho da bola quicando no muro, no chão, na mão, no muro...

Quando as luzes se acendem na casa, ele olha e fica aguardando que alguém se lembre dele, outra vez.

Finalmente, chega um dia em que ele é colocado no carro da família. Vai alegre.

A viagem é longa, por estradas que não acabam nunca. Então, o veículo estaciona.

Ele corre para fora, esperando que alguém o chame, que corra atrás dele.

Mas, logo percebe que o carro fecha as portas de novo e arranca, perdendo-se na poeira da estrada.

Ele corre, tenta alcançar. Por que eles não param? Por que o esqueceram?

Indesejável, foi abandonado.

A partir daí, sua vida será um peregrinar pelas estradas, pelas ruas, à cata de comida, água, um lugar para morar.

Cachorro sem dono.

Não chegue perto. Ele pode morder.

Não toque nele. Deve estar doente. Veja como está magro.

Cachorro de ninguém.

Seus dias acabarão logo mais, sob as rodas de um automóvel, ou por enfermidade ou tristeza...

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Pensemos, olhando nossos animais de estimação, como os estamos tratando.

São seres vivos: têm fome, sede. Sentem cansaço, calor, frio. Sobretudo precisam de afeto, de atenção.

Os animais estão sob a guarda e proteção dos homens.

Assim dispôs a Lei Divina: que servissem ao homem e o homem, de sua vez, os protegesse e amparasse.

Não percamos de vista este dever para com nossos irmãos inferiores, os animais.


Redação do Momento Espírita.
Em 20.05.2008.


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Denuncie maus-tratos contra animais!

Saiba como clicando na imagem abaixo:


A reencarnação dos animais – Parte 2 de 2



P: Gostaria que fossem comentados os processos reencarnatórios dos animais e suas diferenças entre nós, humanos.

R: Nos livros de André Luiz encontramos relatos sobre a preparação para a reencarnação de pessoas e, curiosamente, ele perguntou ao seu mentor se para os animais os processos reencarnatórios seriam diferentes. Como resposta foi dito que para os animais as condições e os processos são idênticos aos dos humanos. Não há razão para ficarmos surpresos com isso, porque reencarnamos infinitas vezes como animais e depois como seres humanos. A única diferença que existe entre os processos reencarnatórios dos animais e os nossos é somente a forma do corpo e o tratamento individual, que é uma constante para os seres humanos, mas que para os animais nem sempre é assim.

Quando retornamos ao mundo espiritual, nosso corpo espiritual, que é composto por células espirituais, se contrai. Elas se comprimem umas contra as outras e se fundem. Ao se fundirem, adquirem formas cada vez mais simples e tornam formas mínimas (miniaturização do corpo espiritual), podendo chegar a ter o forma de umas poucas células, quando estão prontas a retornarem ao plano físico. Quando atinge o ponto adequado de miniaturização, este corpo espiritual é conectado ao corpo físico da mãe ou do instrumento gerador físico (ovo, por exemplo) no qual o processo de miniaturização se inverte e as células começam a se descontrair e dão a forma ao corpo em que se desenvolverão. O novo embrião, resultante desta descontração de corpos celulares, passa por fases de desenvolvimento celular inversa ao que passou na etapa de miniaturização e se torna um novo corpo. Este, ao envelhecer, perde a vitalidade e é abandonado, no momento da morte, pelo Espírito que volta ao Mundo Espiritual para reiniciar o processo reencarnatório. Todo esse procedimento ocorre também conosco.


P: O animal pode desencarnar e retornar no mesmo círculo da sua família animal?

R: Os seres humanos são os principais professores dos animais (animais domésticos), que pelo exemplo aprendem o que precisarão saber quando atingirem a fase de Humanidade. Neste convívio, nos afinizamos mais com este ou com aquele Espírito que está sob nossa responsabilidade neste aprendizado como animais. Muitas vezes estes convivem e retornam para completar seu aprendizado conosco por várias reencarnações seguidas, criando laços de amizade mais fortes. Em se tratando de reencontrar com os humanos com quem conviveu, podemos dizer que, quando o Espírito desse animal terminou sua fase de aprendizado conosco, em geral ele passa ao convívio de outra família ou em outro lugar, na reencarnação seguinte. Mas, se se criou um vínculo de amizade, é provável que, mesmo estando com outra família e em outro local, acabemos nos encontrando. Quando os animais estão em fases mais primitivas (selvagens), o aprendizado principal está no contato com outros Espíritos que se encontram no mesmo nível evolutivo (outros animais selvagens). São os membros da família animal. O aprendizado pode ocorrer nesta ou naquela família animal, sem prejuízo do aprendizado, porque ele é simultâneo dentro da mesma família. Os laços entre eles não são tão fortes quanto os que se formam ao nosso encontro, pois estão como membros de uma mesma família, em um mesmo nível. O encontro deles teria a finalidade de troca de experiências, enquanto que o convívio conosco traz um aprendizado mais rápido e eficaz para a entrada futura no plano da Humanidade. Os Espíritos deste nível de aprendizado (animais) podem retornar juntos em uma mesma família ou não. Quando em fase selvagem, o importante é o aprendizado dentro de sua comunidade, enquanto para os animais domésticos o mais importante é o aprendizado entre eles e nós.


P: Gostaria de saber qual a diferença no processo de reencarnação de um animal de grande porte (baleia, elefante) para um animal menor (gato, gafanhoto).

R: O tamanho não é o principal parâmetro em que se baseiam os Espíritos para proceder à reencarnação, mas sim o grau de evolução em que se encontram. No entanto, na maioria das vezes a evolução determina aos Espíritos encarnados na fase animal que recebam corpos mais elaborados e complexos e, consequentemente, maiores. Os insetos, que são animais pequenos, estão em fases anteriores, em que necessitam permanecer em grupos nos quais recebem tratamenntos coletivos padronizados para reencarnarem (referência aos “corpos coletivos”). Mas o tamanho pode ter alguma influência, pois o tempo necessário para a miniaturização do perispírito dos animais de maior tamanho pode ser mais demorado do que a de um menor. Quanto maior o número de células espirituais do corpo espiritual, que precisam se contrair e se fundir umas às outras, tanto maior será o tempo necessário; em inseto, por exemplo, que não possui grande individualidade, cujo retorno ao mundo físico é preparado de modo coletivo, retorna em questão de segundos para cá. Animais maiores, mais evoluídos e com necessidades individuais, precisam de mais tempo e se demoram mais na outra dimensão. Basicamente o tempo e as diferenças nas preparações pré-reencarnatórias estão em função do tamanho e da individualidade dos processos.


P: No livro Todos os Animais Merecem o Céu, você cita que os animais ao serem tratados para reencarnarem, se miniaturizam-se até ter a forma de mórula. O que significa isso?

R: Mórula é o nome que se dá a uma das fases de desenvolvimento do embrião em que ele adquire a forma de uma amora. Por ser microscópico é chamado de mórula, que significa pequena amora. Assim que o espermatozóide se encontra com o óvulo, uma série de divisões celulares começam a acontecer e o óvulo fecundado começa a se segmentar e se divide inicialmente em duas partes, depois em quatro, depois em oito, em dezesseis, trinta e dois e assim por diante, à medida que o embrião se desenvolve e começa a ganhar formas mais definidas de um feto. Conforme seu desenvolvimento continua, este começa a se tornar maior e mais parecido com o que se tornará quando nascer (um animal de uma determinada espécie) e por fim o nascimento. Depois de nascido, o desenvolvimento físico continua até se tornar adulto. Se hipoteticamente vier a falecer nesta fase, o seu espírito se desligará do corpo físico e retornará ao mundo espiritual levando consigo o corpo espiritual, que possui as células perispirituais idênticas às do corpo físico. Uma vez na outra dimensão, o animal é levado aos locais onde será preparado para a reencarnação. Em uma das câmaras, o corpo perispiritual começa a se contrair-se e as células começam a se fundir-se, tornando-se compactadas. Fundem-se até adquirirem a aparência de um embrião em estágio inicial de formação, ou seja, em forma de mórula. Neste ponto cessa a preparação para o reencarne, pois é o momento em que o espírito em forma de mórula é implantado no corpo materno para iniciar seu desenvolvimento embrionário e se tornar feto e nascer novamente no mundo físico.


(Respostas por Marcel Benedeti - Do site Comunidade Espírita)


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A reencarnação é uma necessidade para a vida espírita como a morte é uma necessidade para a vida corporal.” (Allan Kardec)


"A encarnação não é, pois, um castigo ao espírito, mas um meio de progredir" (Espírito da Verdade)


A reencarnação dos animais – Parte 1 de 2

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P: Existe um planejamento reencarnatório para os animais?

R: Sim. O Espírito da Verdade disse que os animais não são simples máquinas, como supomos. Por isso são tratados de modo especial e não sem qualquer planejamento. Quando se trata de animais superiores, como por exemplo, os mamíferos, há um planejamento padrão, além de um outro quase individualizado. Quando se refere a animais de escalas evolutivas anteriores (insetos, por exemplo) são tratados de modo padronizado, somente por métodos pré-estabelecidos, mas mesmo assim há planejamento para cada espécie.

A partir de um determinado patamar evolutivo, os animais passam a ser tratados de modo mais individual, pois já atingiram certo grau de independência e estão mais livres de padrões, utilizam mais o seu livre-arbítrio. Por serem mais independentes, são preparados para reencarnação de modo particular, em alas compartilhadas com um menor número de indivíduos se comparados com animais que se encontram em fases evolutivas anteriores, que são preparados de modo padronizado para todo o grupo.


P: Eles podem reencarnar na mesma família onde eram queridos?

R: Os animais, principalmente os domésticos, aprendem conosco, que somos, além de irmãos, seus professores. Durante o tempo em que permanecem conosco, passam por várias experiências, como encarnados e, quando já for o suficiente, provavelmente ele reencarnará em outra família e em outra localidade onde aprenderá coisas que não podemos oferecer. Mas em geral retornam várias vezes ao mesmo lar.

Os animais cumprem alguns roteiros padronizados de aprendizado, além de outros mais particularizados e, desde que passem à contento, seguem para outra fase evolutiva e de aprendizado em companhia de pessoas diferentes que podem oferecer outras novas experiências a eles. O fato de serem queridos é importante, mas não é o fator determinante para que retornem ao mesmo lar.


P: Para a reencarnação, qual o critério de escolha da família para onde devem ir os animais?

R: Quando os animais que vivem em maior proximidade dos seres humanos desencarnam, eles são imediatamente, na maioria das vezes, encaminhados à reencarnação. Para alguns grupos de animais existem condições pré-estabelecidas e padronizadas, mas, para outros, há condições particulares, individualizadas. Para tanto há cronogramas particulares de roteiros de aprendizado que devem ser seguidos sob orientação de Espíritos encarregados disto. Espíritos de elevada categoria elaboram os projetos que são colocados em prática por Espíritos subordinados que se encontram mais próximos dos animais. Eles, então, organizam os animais ou os espíritos deles, para esta ou aquela atividade relacionada aos nossos irmãos, até completar o aprendizado em determinado grupo humano. Existem vários planos para um mesmo animal ou grupos de animais que podem ser substituídos um por outro a qualquer momento, segundo a determinação destes grupos espirituais de maior hierarquia, que decidem sobre os caminhos que deverão seguir os animais sob sua responsabilidade. Em geral, o plano original é mantido na medida do possível e somente é substituído em situações que obriguem a isso para preservar a vida do animal.


P: É possível um animalzinho reencarnar no mesmo lar?

R: Sim, é possível e ocorre com frequência, pois o aprendizado não se interrompe com a desencarnação do animal. Como retornam na primeira oportunidade, continuam praticamente do ponto onde pararam. A vida não é interrompida com a morte do corpo físico, pois do mesmo modo como nosso Espírito evolui pela reencarnação, os animais também reencarnam para reiniciar sua jornada interrompida temporariamente. No Mundo Espiritual os Espíritos encarregados da evolucão deles os encaminham às famílias ou aos locais onde deverão prosseguir com seu aprendizado, que, em geral, se repete várias vezes, podendo ser, também, por um curto período, dependendo da necessidade.


P: Fale um pouco sobre o tempo necessário para o animal reencarnar após ter desencarnado.

R: Ao desencarnarmos, ou quando desencarna um animal, alguns ajustes são necessários ao nosso Espírito e ao nosso corpo espiritual antes de retornarmos ao mundo físico. Quando desencarnamos de forma violenta, por exemplo, podem ocorrer lesões em nossos corpos espirituais que precisam ser reparadas antes do retorno. Os animais considerados inferiores passam por tratamentos preparatórios padronizados rápidos e, portanto, o retorno também é rápido. Animais superiores passam por tratamentos quase individualizados e mais demorados. O tempo varia de espécie para espécie animal, em função do seu grau de evolução e das condições, que são variáveis, mas sempre este período é relativamente curto, se comparado ao tempo que decorre para uma reencarnação humana. Minutos, horas, dias, meses, anos. Isso, como dissemos, ficará dentro de uma variante na dependência da necessidade evolutiva. Para se ter uma ideia, a preparação de um cão está em torno de dois a três dias (alguns animais domésticos podem permanecer no plano espiritual por mais tempo ou por tempo indeterminado, se estiverem sob a tutela e responsabilidade de algum Espírito amigo que queira cuidar dele) antes de ser enviado para o mundo físico na forma de um embrião, que irá se adaptar ao útero materno e se desenvolverá durante o período de gestação, que no caso dos cães é de cerca de 60 dias. O tempo que permanecem no plano espiritual, chamado de erraticidade, é curto, pois não dispõem de muito para avançarem na evolução espiritual. Eles não podem se dar ao luxo de desperdícios de tempo. Quanto mais rápido retornam ao físico, mais experiências adquirem para evoluir.


(Respostas por Marcel Benedeti - Do site Comunidade Espírita)


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Chico, pare e preste atenção neste cãozinho. É o Dom Pedrito que está voltando para você.”

(Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier, referindo-se à reencarnação do cão de Chico - Do livro de Irvênia Prada: “Questão Espiritual dos Animais”)



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A cada nova existência o espírito dá um passo no caminho do progresso.”

(Espírito da Verdade)



Resultado do Sorteio - Livro Todos os Animais Merecem o Céu

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Amigos, hoje teremos a divulgação do ganhador do sorteio do livro “Todos os Animais Merecem o Céu”!


Antes, algumas observações:


- O sorteio foi realizado através do site Random.org (sorteio de número aleatório).

- A numeração do sorteio iniciou com o número 02, pois o número 01 corresponde à linha de descrição do formulário onde ficam hospedadas as informações dos inscritos (lista divulgada ontem no blog).


E o ganhador foi:



MARCELO ROCHA MARTINS / ITAPETININGA - SP

(Inscrição número 256 - Realizada em 02/02/2011 - 20:56:12)


Parabéns Marcelo!!! \o/


Segundo as regras do sorteio, o ganhador terá até o dia 24/02/2011 para responder o e-mail enviado pelo blog, informando o endereço completo para o envio do livro, caso contrário será realizado outro sorteio, dando chance a outro participante.


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Agradeço mais uma vez à Natália Moreira, da Mundo Maior, por doar o livro para o sorteio.


Obrigada a todos que participaram e divulgaram! :-)


Agradecimentos especiais aos amigos:


- Carlos, do blog Manancial de Luz, pela divulgação no blog.

- Jeanne, do blog Doutrina Espírita, pela divulgação no blog.

- Fernanda, do blog Os Animais e o Espiritismo, pela divulgação no blog.

- José Paulo, do blog Nós e Nossos Irmãos (@Nossos_Irmaos) pela divulgação no twitter.

- Elcio, do blog Universidade da Alma (@unialma) pela divulgação no blog e no twitter.

- Marcia, do blog Plenitude do Ser (@PlenitudedoSer) pela divulgação no blog, facebook e twitter.


Não deixem de visitar os blogs amigos! ;)


Continuem acompanhando o Espírita na Net, em breve teremos novos sorteios!

Lista de Participantes – Sorteio do livro Todos os Animais Merecem o Céu

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Amigos, conforme estipulado nas regras do sorteio do livro “Todos os Animais Merecem o Céu, está sendo divulgada hoje, dia 16/02/2011, a lista de participantes.


Para este sorteio foram recebidas 603 inscrições válidas, o que inviabiliza colocar a lista completa em um post, dessa forma a lista de participantes está disponível como arquivo (planilha do excel). Para quem quiser visualizar, basta clicar >> AQUI <<.


Algumas observações sobre a lista:


- Foram aceitas inscrições realizadas somente entre os dias 01/02/2011 e 15/02/2011.

- Cada participante recebeu um número, de acordo com a ordem de inscrição.

- As inscrições repetidas foram excluídas, mesmo quando realizadas em dias diferentes, sendo consideradas apenas 1 (uma) inscrição por pessoa/e-mail.

- A numeração dos participantes inicia-se com o número 02, pois o número 01 corresponde à linha de descrição do formulário, onde ficam hospedadas as informações dos inscritos.


O sorteio e a divulgação do resultado serão amanhã, dia 17/02/2011. Boa sorte a todos e obrigada pela participação!! :)



Silvestre Não é Pet - Campanha WSPA Brasil

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Amigos, aproveitando que as postagens deste mês estão sendo dedicadas aos animais, quero convidar todos a assistir ao documentário “Silvestre Não é Pet”.


Silvestre Não é Pet” é um excelente documentário, gravado no Brasil, que discute a questão da posse de animais silvestres em áreas urbanas e o convívio com as pessoas. Com a apresentação de Fúlvio Stefanini, é narrado sob o ponto de vista da vida dos animais e explica que cada espécie tem um papel a cumprir em seu habitat e passou por milhares de anos de evolução para se adaptar a ele e fazer sentido naquele contexto.


Seja por modismo ou por uma forma de excentricidade, o número de animais silvestres no meio urbano brasileiro vem crescendo. Todos os anos, milhares de animais silvestres são comercializados, de forma legal ou ilegal. Em cativeiro, sofrem por não terem suas necessidades naturais atendidas. Muitos dos que sobrevivem são negligenciados, maltratados e até abandonados. No convívio com pessoas, são comuns os casos de mutilações, doenças físicas e psicológicas, fatores que os condenam ao eterno confinamento, sem chance de reintegração à natureza. Dessa forma, perdem sua função biológica, o que compromete a própria sobrevivência das espécies, a biodiversidade e o futuro do planeta.


O documentário questiona se temos o direito de manter animais silvestres como animais de estimação (pet) em pleno século XXI e assim provocar danos ao próprio animal e à natureza. E faz um alerta de que o conhecimento é a chave para escolhas e atitudes compatíveis com o nosso tempo.


A produção “Silvestre Não é Pet” conta com depoimentos de fiscais do IBAMA, da Polícia Federal, além de cientistas, professores e protetores que acolhem os animais em seus santuários, e é uma realização da SOZED-SP - Sociedade Zoófila Educativa de São Paulo - com patrocínio da WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal.


Assistam! Divulguem!


Silvestre Não é Pet - Parte 1/3

Silvestre Não é Pet - Parte 2/3

Silvestre Não é Pet - Parte 3/3



Livro TODOS OS ANIMAIS MERECEM O CÉU



Amigos, trago hoje a resenha do maravilhoso livro que está sendo sorteado no momento pelo blog Espírita na Net.


Ainda não está participando do sorteio? Então CLIQUE AQUI! Inscrições até o dia 15/02/2011.


Lembrando que para participar basta preencher o formulário apenas 1 (uma) vez. Inscrições repetidas serão automaticamente excluídas.


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Livro: “Todos os Animais Merecem o Céu”

Autoria: Marcel Benedeti

Editora: Mundo Maior (Editora da Fundação Espírita André Luiz)



Todos os Animais Merecem o Céu” é uma das obras premiadas no Concurso Espírita João Castardelli 2003-2004, promovido pela Fundação Espírita André Luiz e sua narrativa conta como é a vida espiritual dos animais.


O livro aborda temas como a eutanásia, a reencarnação dos animais, a vida dos animais na dimensão espiritual e o sofrimento como meio de aprendizado e evolução. Além destes temas, há passagens que contam detalhes do regresso dos animais para o plano espiritual, na ocasião da desencarnação, e detalhes sobre os mecanismos de retorno à dimensão física nos momentos que antecedem o nascimento (reencarnação), incluindo desde a preparação do novo corpo ao parto. Fala ainda sobre a existência de colônias que cuidam dos animais na espiritualidade e comenta sobre os trabalhos das equipes espirituais que se ocupam com eles.


A obra sem dúvida é um marco sobre esse tema, dentro da literatura espírita.


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Há muito a aprender e a descobrir no convívio com os animais, que nos passam muitas lições de humildade, paciência e resignação. Os animais são, realmente, nossos irmãos e não só não estão desamparados pela espiritualidade, como são bem-assistidos. Existem tantos assistentes quantos forem necessários, pois eles merecem tanta atenção quanto nós. (…) Eles são nossos irmãos caçulas, por isso cabe a nós a responsabilidade do bom exemplo.”


Francesco Vita (São Paulo, 15 de Março de 2004)

Trecho da “Apresentação” do livro “Todos os Animais Merecem o Céu”


Eutanásia Animal



P: O que você pensa da eutanásia aplicada nos animais?

R: Acredito na eutanásia como meio de aliviar-lhes um sofrimento que não se pode aliviar com os métodos terapêuticas convencionais. Mas note que não há restrições desde que seja praticado por um profissional devidamente apto, ou seja, um médico veterinário que, segundo a legislação e segundo a recomendação do próprio Emmanuel, mentor de Francisco Cândido Xavier, é a única pessoa capaz de avaliar esta necessidade. O veterinário também é a única pessoa habilitada a manipular as substâncias próprias deste procedimento com segurança, de modo brando e sem sofrimento. Ele usará uma anestesia que tirará a consciência do animal e provocará uma sedação para, em seguida, aplicar uma outra substância capaz de provocar a parada cardíaca.

A interrupção da vida de um animal por qualquer motivo que seja e não vise ao alívio de algum sofrimento recebe outro nome: assassinato. Tirar a vida de um animal futilmente é motivo de condenação nossa e certamente teremos de responder por atitudes como esta posteriormente.


P: Sou veterinária e tenho uma dúvida importante. O que fazer quando aparece um animalzinho doente, sofrendo em fase terminal. Posso fazer eutanásia ou não, segundo a visão espírita?

R: Para os animais não é levada em grande consideração a Lei de causa e efeito como é para os seres humanos. Para nós é importante que vivamos cada segundo até o derradeiro, mas para os animais esta lei não exige deles retratações e pagamento de dívidas, porque eles são como crianças. Não podemos cobrar de uma criança a atitude ou responsabilidade de um adulto. Os animais vivem no mundo físico para adquirir experiências de vida que contribuam para esta evolução e como eles não possuem tais débitos elevados com aquela Lei, a eutanásia, quando os animais estão passando por casos extremos de sofrimento, não havendo como se recuperar desta dor, tendo sido tentados todos os meios conhecidos e possíveis de amenizar-lhe tal sofrimento, é um método terapêutico. Interrompemos uma vida de sofrimento para que renasçam em um novo corpo sadio e completo para retomar as suas experimentações.

A eutanásia já está nos planos dos Espíritos superiores que cuidam dos animais e que a incluem como meio de aliviar-lhes os sofrimentos.


P: Fale sobre eutanásia praticada por veterinários, às vezes a pedido do dono do animal.

R: A eutanásia é um último recurso usado para aliviar o animal de um sofrimento do qual não se recuperará e não um meio de os donos descontentes de se livrarem de um incômodo. Se for retirada a vida de um animal sadio por simples comodidade dos que querem se livrar de seu animal, por ser velho ou por ser imperativo, por exemplo, neste caso não se falará em eutanásia, mas, sim, em assassinato. Não se pode tirar a vida de uma pessoa ou animal por simples comodidade. O veterinário consciente de suas obrigações, como médico, não deveria aceitar proceder a eutanásia a pedido dos donos, a menos que concorde que não haja tratamentos que possam recuperá-lo do sofrimento. O médico veterinário, após passar anos pelos bancos de faculdades, sabe avaliar a necessidade ou não de se proceder à eutanásia. Os donos podem até mesmo cogitar da possibilidade, mas é o veterinário quem dirá se é ou não válida esta prática em um caso específico. Proceder à eutanásia por comodismo ou por simples meio de obter vantagens financeiras é condenável.



P: Eu gostaria de saber o que acontece a um cão que falece por eutanásia.

R: Quando um animal falece, seu Espírito é amparado por espíritos encarregados de encaminhá-lo aos locais adequados no Plano Espiritual. Não importa se falecem naturalmente ou por eutanásia, eles são igualmente assistidos e amparados pelas equipes espirituais. Quando um veterinário procede à eutanásia, ele usa anestesia geral para que, perdendo a consciência e dormindo profundamente, o animal se desligue parcialmente do corpo. Em seguida a equipe espiritual, que se encarrega deste animal, procede aos desligamentos complementares deste corpo para que seu corpo espiritual separe-se de modo definitivo, enquanto o espírito do animal mantém-se também inconsciente naquela outra dimensão. Então, além do desligamento parcial criado pela anestesia, há o desligamento complementar promovido pelos espíritos. Logo após, o veterinário, aplicando alguma substância letal, consegue provocar uma parada cardíaca no corpo físico. Neste momento o espírito do animal já não se encontra mais ligado a ele. Portanto, deste modo não há sofrimento nem dor neste procedimento.



P: Tive de sacrificar uma pastora de 13 anos que estava com câncer, mas isso me pesou muito. Fiquei triste e até arrependida. Queria saber se ela sofreu muito com este procedimento e como é a vida espiritual dos animais.

R: Quando o animal sofre muito em função de alguma enfermidade degenerativa que não poderá ser curada com os meios terapêuticos disponíveis e o sofrimento já se configurou como algo insuportável, o melhor é a eutanásia, que é uma conduta terapêutica que visa aliviar o sofrimento. Por meio dela são feitas aplicações de substâncias que provoquem uma parada respiratória e cardíaca. No entanto isso somente é feito após a aplicação de um sedativo potente que desconecte a consciência do animal da realidade, para que não sofra no momento em que a substância letal esteja agindo. Este procedimento apenas pode ser feito por um médico veterinário, da maneira mais adequada e para que não haja sofrimento ao animal. O animal e o médico que age neste sentido nunca estão sozinhos. Sempre há uma equipe espiritual acompanhando os procedimentos de eutanásia visando a um retorno tranquilo dos animais ao mundo espiritual, onde serão preparados para a nova experiência que se seguirá, em outra reencarnação que lhe será oferecida.

Uma vez entrando na dimensão espiritual, são assistidos de perto e acompanhados com toda a atenção possível, e seu retorno poderá ocorrer rapidamente ou não.

O espírito não sente dor nem sofre como sofria quando encarcerado no corpo físico. Estando livre do físico, a recuperação da saúde é imediata.



P: Meu cachorrinho sofria de insuficiência renal crônica, um tumor no testículo e inflamação crônica na coluna. Decidimos pela eutanásia, mas me sinto culpada desde que vi seu corpinho sem vida. Queria saber se o Espírito dele já está livre das dores que o corpo terreno lhe proporcionava. Queria ter certeza de que ele está bem e feliz.

R: As equipes espirituais, que se encarregam dos animais, se esmeram em evitar que sofram desnecessariamente. Quando desencarnam, eles imediatamente se vêem livres das dores que lhes provocavam sofrimento. Eles são tratados de modo a eliminar as dores e corrigir as formas corporais e fisiologia corporal (do corpo espiritual) antes de serem enviados à reencarnação ou trabalhos voluntários ao lado dos Espíritos. Quando encaminhados à reencarnação, seus corpos são reconstituídos e preparados para a miniaturização que antecedem ao retorno ao mundo físico. Neste processo, todo o sofrimento evidente nos momentos que antecederam o desligamento (em decorrência da própria enfermidade) desaparece para dar lugar a um corpo, sadio e perfeito em que não há mais dores e sofrimento. No entanto, no caso de morte provocada sem as devidas providências preventivas (provocada por algum leigo e não por um veterinário), as consequências são diferentes. Quando no desligamento não foi usada anestesia e substâncias tóxicas causaram lesões ao corpo espiritual, as equipes espirituais têm mais trabalho em recuperar a saúde do animal lesado e o sofrimento é maior também. E prolonga-se porque o desligamento entre o corpo físico e o espiritual é mais lento. Neste caso o animal mantém a consciência por mais tempo, permanece ligado ao corpo físico por mais tempo, mas mesmo assim o alívio é imediato quando as equipes o desligam em definitivo. Então, em geral, são tornados inconscientes e permanecem em estado de suspensão. Algumas vezes têm permissão para ficar acordados durante o processo de desligamento e após também. Uma vez desligados, o sofrimento desaparece e a felicidade toma o lugar da dor.

Se a eutanásia foi feita por uma pessoa que evitou a dor, então ele nada sentiu e somente encontrou a felicidade no outro lado da vida.


(Respostas dadas por Marcel Benedeti, publicadas no site Comunidade Espírita.)


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Conheça a campanha "Circo Legal Não Tem Animal"

(clique na imagem)


Sofrimento Animal

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P: Como é o sofrimento de um animal quando desencarna vitimado de um câncer ou um envenenamento?

R: Quando o animal sofre alguma agressão física ou enfermidade grave, que resulta na perda da vitalidade do corpo e na sua consequente morte, as lembranças do sofrimento dos momentos derradeiros podem influir no tempo necessário para a preparação prévia do Espírito animal reencarnante. No entanto, o sofrimento e a dor são somente percebidos pelo corpo físico e não pelo Espírito, que não sente dor. Esta é uma interpretação de nosso sistema nervoso, que pode ser maior para uns e menor para outros e serve de aprendizado ao Espírito que está estagiando no mundo físico. De qualquer modo, os animais, como Espíritos encarnados, ficam sujeitos às dores porque, assim como nós, aprendem muito com as situações de sofrimento, pois vivemos em um mundo primitivo e a dor ainda é comum. Eles têm mais contato com ela do que com as alegrias neste planeta. Enfermidades como os cânceres ocorrem mais frequentemente provocados por nós mesmos. A alimentação inadequada, por exemplo, é uma das causas. Os envenenamentos acidentais são uma prova para eles, que aprenderão com isso. Os envenenamentos provocados são também aprendizados, mas estas dívidas que acumularemos precisarão ser quitadas com eles posteriormente. O sofrimento dos animais é mais físico do que moral, pois a sua noção moral ainda é embrionária. Somente aqueles que já possuem rudimentos de moral (animais superiores como elefantes, golfinhos, alguns macacos e outros) sofrem assim. Os sofrimentos físicos cessam com a morte do corpo e as lembranças da dor são quase todas apagadas ou amenizadas. Assim que desencarnam as dores não são mais percebidas.


P: Eu queria saber por que sofrem tanto os animais?

R: “O corpo é o instrumento da dor e, se não é a sua causa primeira, pelo menos é a causa imediata. A alma tem a percepção desta dor: essa percepção é o efeito” (Livro dos Espíritos).


Os animais são Espíritos encarnados e estão sujeitos a muitas provas, mesmo que não tenham consciência disso ou nem saibam o porquê de tanto sofrimento, que somente é percebido pelo corpo por ação do sistema nervoso, portanto a dor, apesar de não parecer, é ilusória, porque, caso os meios de sensações do corpo sejam desativados ela deixa de existir. Se cirurgicamente retirarmos do cérebro o centro da fome, ela deixa de existir; se retirarmos parte do hipocampo, deixaremos de sentir medo; se aplicarmos anestésicos não há mais dor; se rompermos os nervos que são sensíveis aos estímulos da dor ela deixa de existir também. Como percebemos, dor e sofrimento são interpretações dadas pelo corpo. O Espírito não sente dor.


Se existem órgãos sensoriais no corpo é para que percebamos as sensações do mundo físico. Se há órgãos sensoriais para dor é porque a dor tem alguma importância para o Espírito também e a importância reside no aprendizado de como evitá-la e de fazer evitar a dor aos outros. Exercitaremos a partir do conhecimento da existência da dor e do sofrimento a solidariedade e a compaixão. O resultado do aprendizado pode não ser imediato, mas surtirá o seu efeito cedo ou tarde. No entanto, a dor que importa para evolução é aquela que vem da Natureza, “porque vem de Deus” (Livro dos Espíritos), por isso “é necessário distinguir o que é obra de Deus e o que é obra do Homem”. A dor imposta por um ser humano sobre um animal será cobrada e deverá ser ressarcida quanto antes por aquele que se tornou um devedor em relação àquele a quem fez sofrer.


P: Não consigo entender o porquê do sofrimento dos animais se eles não têm a consciência de seus atos, como nós, os humanos.

R: No Livro dos Espíritos encontramos: “Como pode um espírito que em sua origem é simples e ignorante e sem existência, sem conhecimento de causa ser responsável por essa escolha? - Deus supre a inexperiência traçando-lhe o caminho que deve seguir, como o fazes para uma criança desde o berço. Ele o deixa, pouco a pouco, senhor para escolher, à medida que seu livre-arbítrio se desenvolva”.


O sofrimento faz parte dos meios de fazer evoluir o Espírito primitivo, que com isso desenvolverá sua consciência. À medida que os Espíritos, na condição animal por exemplo, expandem sua consciência pela dor, expandem também sua condição de desenvolver sentimentos relacionados ao amor ao próximo, tornando-os aptos a entrar em outra faixa evolutiva da Humanidade.


Na verdade, as condições que determinam o sofrimento diminuem à medida que desenvolvemos a consciência e não ao contrário. Na condição humana ainda persiste o sofrimento porque não atingimos o nível ideal de consciência e, quando atingirmos este nível, a dor desaparecerá de nosso meio e somente existirá o que for relativo à ausência da dor e do sofrimento. Sofremos e também os animais porque ainda estamos nos exercitando para desenvolver esta consciência e, posteriormente, a teremos desenvolvido e deixaremos de sofrer.


"O sofrimento, nos animais, é um trabalho de evolução para o princípio de vida que existe neles; adquirem por este modo os primeiros rudimentos de consciência." (Léon Denis)


P: Qual a consequência para as pessoas que maltratam os animais na Espiritualidade?

R: Vivemos neste mundo ainda primitivo e por isso estamos em um estágio arrasado. Faz parte do nosso aprendizado o convívio pacífico com nossos companheiros de viagem evolutiva. Entre estes companheiros estão os animais. Muitas pessoas, por estarem ainda em aprendizado sobre o convívio com estes companheiros não-humanos, os vêem como seres inferiores e por isso mesmo crêem, equivocadamente, ter direitos sobre eles. Alguns não sabem ou não acreditam que sentem dor e sofrem. Outros sabem disso, mas se divertem infringindo-lhes dor. De acordo com a Lei de Igualdade, os animais são tão importantes para Deus quanto nós. Não podemos nos colocar acima deles, a ponto de tê-los como objetos de nosso desfrute. Certamente, aquele que abusa dos animais, maltratando-os e fazendo-os sofrer, terá de acertar suas contas antes de continuar a evoluir. A Justiça da Terra pode não ser eficaz contra os agressores dos animais, mas a Divina não falha. Se formos agressores teremos a oportunidade de encontrar situações para nos redimir do mal que lhes fizemos e somente então prosseguiremos com nossa carreira evolutiva. Não por castigo, pois Deus não castiga ninguém, mas por Misericórdia Divina, que sempre dá oportunidade ao faltoso de expiar seu erro e aprender com ele.


(Respostas dadas por Marcel Benedeti, publicadas no site Comunidade Espírita.)



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Para saber mais, leia:


- Por que os animais sentem dor?

- A dor e a evolução dos animais

- A dor nos animais

- Animais em sofrimento



Animais e Espiritualidade

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Amigos, como neste mês o livro sorteado pelo blog Espírita na Net é o “Todos os Animais Merecem o Céu (e também para homenagear uma grande amiga canina que partiu neste mês) as postagens de fevereiro'2011 serão inteiramente dedicadas aos animais e sua espiritualidade. Espero que gostem.


A seguir, uma sequencia de perguntas e respostas (por Marcel Benedeti), publicadas no site Comunidade Espírita.


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P: Os animais, quando dormem, se desdobram? E vão para onde?


R: Geralmente os animais considerados inferiores não se afastam de seus corpos físicos quando dormem. No reino animal, eles precisam estar sempre atentos aos predadores e, mesmo dormindo e em contato com a dimensão espiritual, precisam proteger o corpo físico. Quando alguma ameaça se aproxima, o espírito animal se reacopla rapidamente para poder fugir o mais depressa possível. Outros animais mais evoluídos já possuem maior liberdade e podem se desdobrar até as proximidades, mas sempre se mantêm atentos aos perigos dos arredores. Os animais superiores e os domésticos quando se desdobram podem ser acompanhados por espíritos humanos a outras localidades da dimensão espiritual, inclusive a colônias daquela outra dimensão. Nunca se deslocam livremente. Por serem nossos protegidos, somente podem fazer isso (afastar-se do corpo a longas distâncias) acompanhados de um ser humano que os proteja. Raramente podem se deslocar por sua vontade no Plano espiritual. Não seria seguro, pois poderiam ser vítimas de seres trevosos que os vampirizam.



P: Existem animais nas colônias de humanos?


R: Sim. Não há dúvida de que os animais são moradores também de colônias reservadas a seres humanos. Em Nosso Lar, por exemplo, há relatos sobre o assunto. Há uma passagem que narra a chegada de uma caravana com pessoas vindas ou resgatadas do umbral. Eram equinos tracionando carruagens acompanhadas por cães que vinham na frente, seguidos de aves estranhas, as íbis. No livro Missionários da Luz, também de André Luiz, há a citação de cães fazendo companhia a espíritos desencarnados em uma colônia. No livro Todos os Animais merecem o Céu há diversos relatos sobre isso, como no capítulo intitulado Tia Nana. Há também relatos de uma colônia chamada Jonisi, na qual os moradores se fazem acompanhar por animais de estimação, como fazem os encarnados aqui da Terra.


Aquelas aves que denominamos íbis viajores são excelentes
auxiliares dos Samaritanos.” (André Luiz - Nosso Lar)



P: No livro você comenta sobre o umbral e a presença de animais. Como isto é possível, partindo do princípio de que a lei de causa e efeito não é tão rígida com eles?


R: A lei de causa e efeito é universal, portanto os animais estão sujeitos a ela também. No entanto esta lei visa, no caso dos animais, a um meio de aprenderem com os erros e acertos. Ela age para eles de modo mais imediato e está mais relacionada ao aprendizado de conceitos básicos de sobrevivência e não como meio de resgatar dívidas morais (como acontece conosco). Os animais não criam dívidas cármicas que necessitem ser quitadas para evoluírem. Como a evolução deles baseia-se em aprendizado constante, algumas vezes são capturados por seres trevosos e levados ao umbral com finalidades equivocadas. É permitido que alguns deles tenham contato com as energias densas das regiões umbralinas, mas são em geral resgatados rapidamente. Como seres espirituais, ao serem capturados e tidos no umbral, eles não sofrem como se estivem encarnados, mas adquirem o aprendizado de que necessitam com esta experiência nestas regiões de baixas vibrações. Existem seres espirituais ao nível de animais que vivem no umbral. Não foram capturados nem subjugados por alguma entidade. Estão naquele ambiente como meio de mantê-lo livre do excesso de energias perniciosas as quais absorvem e as transformam em energias mais leves e menos perigosas. Assim auxiliam sem que estejam sofrendo. Tudo é aprendizado.


É importante salientar que nem sempre os seres que se apresentam em forma de animais são verdadeiramente animais. Podem ser seres humanos decaídos vibracionalmente que adquirem este aspecto, que lembra o de animal. Há pessoas (Espíritos desencarnados) que se tornam amarguradas e rancorosas e adquirem aspecto de equinos, caninos, caprinos, símios e outros tantos, sem serem na verdade animais propriamente ditos. Estas aparências são como máscaras que usam para atestar sua decadência moral e vibratória.


Os cães são auxiliares preciosos nas regiões escuras do umbral.” (André Luiz - Nosso Lar)


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Para saber mais, leia:


- Animais no Plano Espiritual

- Questões sobre a espiritualidade dos animais

- Todos os Animais Merecem o Céu