Congresso Espírita Mundial


Amigos, esta postagem vem divulgar o 6o Congresso Espírita Mundial, que será realizado em Outubro de 2010, na Espanha, e está sendo organizado pela Federação Espírita Espanhola (FEE).


O Conselho Espírita Internacional (CEI) realiza a cada 3 anos um Congresso Espírita Mundial e no ano de 2010 ocorrerá a sexta edição deste evento, que será realizado nos dias 10, 11 e 12 de Outubro, na cidade de Valência – Espanha.


O CEI promove esses encontros, em caráter oficial, desde 1995, quando foi realizado o 1° Congresso Espírita Mundial, em Brasília/Brasil. O segundo Congresso ocorreu em 1998, na cidade de Lisboa/Portugal; em seguida, foi a vez da Guatemala sediar o evento, em 2001; a 4ª edição foi em Paris/França, no ano de 2004; e o evento mais recente, o quinto Congresso Mundial, foi em Cartagena das Índias/Colômbia, em 2007.


O Congresso Espírita Mundial de 2010, que terá como tema central “Somos espíritos imortais”, é um evento para espíritas e não espíritas e promove a arte/filosofia espírita em todo o mundo. Com uma programação extensa, contará com a presença de congressistas de diversas nacionalidades, com presença garantida dos médiuns brasileiros Divaldo Franco e Raul Teixeira.


Para saber mais, visite o site oficial do evento – CLIQUE AQUI.



Ante a Dor


Não enxergues na dor que te visita motivo apenas para lamentações.


É possível que ela traga consigo um convite à tua renovação interior.


Não maldigas o problema que te desafia a paciência.


Talvez ele seja portador de importante advertência, a fim de evitares situações mais aflitivas depois.


Se o momento é de dificuldade, ora, serve e confia, fazendo o melhor ao teu alcance.


E, mesmo que a dor persista, apesar de teus esforços por vencê-la, não desanimes.


Aquieta a mente, entregando-te a Deus, porque as leis divinas sempre nos renovam para melhor, conduzindo-nos para a vitória no Bem.



Por: Scheilla

In: “Novas Mensagens de Scheilla para Você”

Médium: Clayton B. Levy - Edição CEAK



Ciência de bem viver



Tranquilamente, confiante, avança, passo a passo, pelo caminho da evolução.


Não busques, nem fujas dos fenômenos da existência física.


Intenta ser o controlador dos teus impulsos e sentimentos, de maneira que o insucesso não te infelicite nem o êxito te exalte.


*


Na paz interior descobrirás a libertação das dores, porque lograrás vencer as paixões.


Utilizando-te de uma consciência equânime, aceita as ocorrências positivas e negativas com a mesma naturalidade, sem sofreguidão nem indiferença.


*


Mantém-te interiormente livre em qualquer circunstância, adquirindo a ciência verdadeira do viver.


*


A ilusão fascina, mas se desvanece.


A posse agrada, porém se transfere de mãos.


O poder apaixona, entretanto, transita de pessoa.


O prazer alegra, todavia é efêmero.


A glória terrestre exalta e desaparece.


O triunfador de hoje, passa, mais tarde, vencido...


*


A dor aflige, mas passa.


A carência aturde, porém um dia se preenche.


A debilidade orgânica deprime, todavia, liberta da paixão.


O silêncio que entristece, leva à meditação que felicita.


A submissão aflige, entretanto engrandece e enrija o caráter.


O fracasso espezinha, ao mesmo tempo ensina o homem a conquistar-se.


*


Todas as situações no mundo sensorial passam, mudam de posição e de forma.


A essência da realidade, porém, permanece sempre a mesma.


Nada é definitivo na aparência.


Apenas o que tem valor intrínseco é duradouro.


Quem, espontaneamente, se abstém dos sentidos e das exterioridades, sem mágoa nem frustração, encontrou a ciência de bem viver.



Joanna de Ângelis

Livro “Momentos de Meditação”

Psicografia: Divaldo Franco



Obsessão e Evangelho



A quem diga que o Espiritismo cria obsessões na atualidade do mundo, respondamos com os próprios Evangelhos.


Nos versículos 33 a 35, do capítulo 4, no Evangelho de Lucas, assinalamos o homem que se achava no santuário, possuído por um Espírito infeliz, a gritar para Jesus, tão logo lhe marcou a presença: “que temos nós contigo?”. E o Mestre, após repreendê-lo, conseguiu retirá-lo, restaurando o equilíbrio do companheiro que lhe sofria o assédio.


Temos aí a obsessão direta.


Nos versículos 2 a 13, do capítulo 5, no Evangelho de Marcos, encontramos o auxílio seguro prestado pelo Cristo ao pobre gadareno, tão intimamente manobrado por entidades cruéis, e que mais se assemelhava a um animal feroz, refugiado nos sepulcros.


Temos aí a obsessão, seguida de possessão e vampirismo.


Nos versículos 32 a 33, do Capítulo 9, no Evangelho de Mateus, lemos a notícia de que o povo trouxe ao Divino Benfeitor um homem mudo, sob o controle de um Espírito em profunda perturbação, e, afastado o hóspede estranho pela bondade do Senhor, o enfermo foi imediatamente reconduzido à fala. Temos aí a obsessão complexa, atingindo alma e corpo.


No versículo 2, do capítulo 13, no Evangelho de João, anotamos a palavra positiva do apóstolo, asseverando que um Espírito perverso havia colocado no sentimento de Judas a idéia de negação do apostolado.


Temos aí a obsessão indireta, em que a vítima padece influência aviltante, sem perder a própria responsabilidade.


Nos versículos 5 a 7, do capítulo 8, nos Atos dos Apóstolos, informamo-nos de que Filipe, transmitindo a mensagem do Cristo, entre os samaritanos, conseguiu que muitos coxos e paralíticos se curassem, de pronto, com o simples afastamento dos Espíritos inferiores que os molestavam.


Temos aí a obsessão coletiva, gerando moléstias-fantasmas.


E, de ponta a ponta, vemos que o Novo Testamento trata o problema da obsessão com o mesmo interesse humanitário da
Doutrina Espírita.


Não nos detenhamos, diante dos críticos contumazes.


Estendamos o serviço de socorro aos processos obsessivos de qualquer procedência, porque os princípios de Allan Kardec revivem os ensinamentos de Jesus, na antiga batalha da luz contra a sombra e do bem contra o mal.


Emmanuel

Extraído do livro “Seara dos Médiuns”

Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier


Como orar (Parte 2 de 2)



Imagem: Blog Evangelizando Agora

O Messias pronunciou a oração que legaria à Humanidade. Elevando o seu espírito magnânimo ao Pai Celestial e, colocando o seu amor acima de todas as coisas, exclamou:


- Pai Nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.


E, ponderando que a redenção da criatura nunca se poderá efetuar sem a misericórdia do Criador, considerada a imensa bagagem das imperfeições humanas, continuou:


- Venha a nós o teu reino.


Dando a entender que a vontade de Deus, amorosa e justa, deve cumprir-se em todas as circunstâncias, acrescentou:


- Seja feita a tua vontade, assim na Terra como nos céus.


Esclarecendo que todas as possibilidades de saúde, trabalho e experiência chegam invariavelmente, para os homens, da fonte sagrada da proteção divina, prosseguiu:


- O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.


Mostrando que as criaturas estão sempre sob a ação da lei de compensações e que cada uma precisa desvencilhar-se das penosas algemas do passado obscuro pela exemplificação sublime do amor, acentuou:


- Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.


Conhecedor, porém, das fragilidades humanas, para estabelecer o princípio da luta eterna dos cristãos contra o mal, terminou a sua oração, dizendo com infinita simplicidade:


- Não nos deixes cair em tentação e livra-nos de todo mal, porque teus são o reino, o poder e glória para sempre. Assim seja.

Acreditarias que, em todos os séculos da vida humana, recorreriam as almas, incessantemente, a uma porta silenciosa e inflexível, se nenhum resultado obtivessem?... Não tenhas dúvida: todas as nossas orações são ouvidas!...


Não obstante a confiança expressa na oração e a fé tributada à providência superior, é preciso colocar acima delas a certeza de que os desígnios celestiais são mais sábios e misericordiosos do que o capricho próprio; é necessário que cada um se una ao Pai, comungando com a sua vontade generosa e justa, ainda que seja contrariado em determinadas ocasiões. Em suma, é imprescindível que sejamos de Deus. Quanto às lições dessa fidelidade, observemos a própria natureza, em suas manifestações mais simples. Dentro dela, agem as leis de Deus e devemos reconhecer que todas essas leis correspondem à sua amorosa sabedoria, constituindo-se suas servas fiéis, rio trabalho universal. Já ouviste falar, alguma vez, que o Sol se afastou do céu, cansado da paisagem escura da Terra, alegando a necessidade de repousar? A pretexto de indispensável repouso, teriam as águas privado o globo de seus benefícios, em certos anos? Por desagradável que seja em suas características, a tempestade jamais deixou de limpar as atmosferas. Apesar das lamentações dos que não suportam a umidade, a chuva não deixa de fecundar a terra! É preciso aprender com as leis da natureza a fidelidade a Deus! Quem as acompanha, no mundo, planta e colhe com abundância. Observar a lealdade para com o Pai é semear e atingir as mais formosas searas da alma no infinito.


Vê, pois, que todo o problema da oração está em edificarmos o reino do céu entre os sentimentos de nosso íntimo, compreendendo que os atributos divinos se encontram também em nós.


Edição de texto retirado do livro “Boa Nova” – Pelo Espírito Humberto de Campos / Psicografia de Francisco Cândido Xavier


Homenagem dos Correios a Chico Xavier

Depois de homenagear com um selo a médica Zilda Arns, da Pastoral da Criança, que desencarnou no terremoto que atingiu o Haiti em Janeiro, os Correios homenageiam o centenário do nascimento do médium Francisco Cândido Xavier, desencarnado há oito anos.

Os Correios prestam homenagem a Chico Xavier com a emissão de selo comemorativo e cartão postal. O evento de pré-lançamento será no dia 19 de março, em Uberaba (MG), e os eventos de lançamento nas cidades de Brasília (DF), Pedro Leopoldo (MG), Uberaba (MG) e São Bernardo do Campo (SP).

O selo apresenta Chico Xavier autografando um de seus livros, a inscrição de uma frase de sua autoria que expressa a essência de sua obra e, como pano de fundo, detalhe de uma carta psicografada pelo médium. As técnicas utilizadas foram fotografia e computação gráfica. A foto é de Rômulo Fernando Fialdini e a arte-finalização de Miriam Guimarães. Serão emitidos 600 mil selos, com valor de 1º Porte Carta Comercial (R$ 1,05) e oito mil cartões postais, com o valor unitário de R$ 1,00.

Francisco Cândido Xavier nasceu em 02 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo (MG). Psicografou mais 400 livros, muitos deles traduzidos para vários idiomas – inglês, castelhano, francês, grego, japonês etc. O autor doou os direitos autorais de seus livros a editoras espíritas com o compromisso de destinarem recursos a tarefas de socorro às populações carentes. Incentivou a fundação e a viabilização de centenas de obras filantrópicas no Brasil e no exterior, promovendo a manutenção de muitas delas. Conhecido mundialmente, foi indicado, em 1981, ao Prêmio Nobel da Paz por dez milhões de brasileiros e recebeu o título de Mineiro do Século em Minas Gerais. A emissão deste selo representa o reconhecimento à sua dedicação ao próximo, humildade e dignidade.

O primeiro dia de circulação do selo será 02 de abril de 2010, dia em que Chico Xavier completaria 100 anos, caso estivesse encarnado, e o prazo de sua comercialização pela ECT será até dezembro de 2013.


Fontes:

Revista Época

Correios / Notícias


Como orar (Parte 1 de 2)



Imagem: Blog Evangelizando Agora


Desde que começou a raciocinar, observou o homem que, acima de seus poderes reduzidos, havia um poder ilimitado, que lhe criara o ambiente da vida. Todas as criaturas nascem com tendência para o mais alto e experimentam a necessidade de comungar com esse plano elevado, donde o Pai nos acompanha com o seu amor, todo justiça e sabedoria, onde as preces dos homens o procuram sob nomes diversos.

Por prece devemos interpretar todo ato de relação entre o homem e Deus. Devido a isso mesmo, como expressão de agradecimento ou de rogativa, a oração é sempre um esforço da criatura em face da Providência Divina. Os que apenas suplicam podem ser ignorantes, os que louvam podem ser somente preguiçosos.

Todo aquele, porém, que trabalha pelo bem, com as suas mãos e com o seu pensamento, esse é o filho que aprendeu a orar, na exaltação ou na rogativa, porque em todas as circunstâncias será fiel a Deus, consciente de que a vontade do Pai é mais justa e sábia do que a sua própria.

Deve a oração constituir o nosso recurso permanente de comunhão ininterrupta com Deus. Nesse intercâmbio incessante, as criaturas devem apresentar ao Pai, no segredo das íntimas aspirações, os seus anelos e esperanças, dúvidas e amargores. Essas confidências lhes atenuarão os cansaços do mundo, restaurando-lhes as energias, porque Deus lhes concederá de sua luz. É necessário, portanto, cultivar a prece, para que ela se torne um elemento natural da vida, como a respiração. É indispensável conheçamos o meio seguro de nos identificarmos com o Nosso Pai.

Entretanto, observamos que os homens não se lembram do céu, senão nos dias de incerteza e angústia do coração. Se a ameaça é cruel e iminente o desastre, se a morte do corpo é irremediável, os mais fortes dobram os joelhos.

Mas, quanto não deverá sentir-se o Pai amoroso e leal de que somente o procurem os filhos nos momentos do infortúnio, por eles criados com as suas próprias mãos? Em face do relaxamento dessas relações sagradas, por parte dos homens, indiferentes ao carinho paternal da Providência que tudo lhes concede de útil e agradável, improficuamente desejará o filho uma solução imediata para as suas necessidades e problemas, sem remediar ao longo afastamento em que se conservou do Pai no percurso, postergando-lhe os desígnios, respeito às suas questões íntimas e profundas.

Enquanto orares pedindo ao Pai a satisfação de teus desejos e caprichos, é possível que te retires da prece inquieto e desalentado. Mas, sempre que solicitares as bênçãos de Deus, a fim de compreenderes a sua vontade justa e sábia, a teu respeito, receberás pela oração os bens divinos do consolo e da paz.


Edição de texto retirado do livro “Boa Nova” – Pelo Espírito Humberto de Campos / Psicografia de Francisco Cândido Xavier


A mão de Deus



Conta-se que o conquistador mongol Genghis-Khan tinha como animal de estimação um falcão. Com ele saía a caçar. Era seu amigo inseparável.


Certo dia, em uma das suas jornadas, com o falcão como companhia, sentiu muita sede. Aproximou-se de um rochedo de onde um filete de água límpida brotava.


Tomou da sua taça, encheu até a borda e levou aos lábios. No mesmo instante, o falcão se jogou contra a taça e o líquido precioso caiu ao chão.


Genghis-Khan ficou muito irritado. Levou a taça novamente até o filete de água e tornou a encher. De novo, antes que ele pudesse beber uma gota sequer, o falcão investiu contra sua mão, fazendo com que caísse ao chão a taça e se perdesse a água.


Desta vez o impiedoso conquistador olhou para a ave e falou:


Vou tornar a encher a taça. Se você a derrubar outra vez, impedindo que eu beba, você perderá a vida.


Na mão direita segurando a espada mongol, com a esquerda ele tornou a colocar a taça debaixo do filete de água e a encheu.


No exato momento que a levava aos lábios, o falcão voou rápido e a derrubou.


Ágil como ele só, Genghis-Khan utilizou a espada e, em pleno ar, decepou a cabeça do falcão, que lhe caiu morto aos pés.


Ainda com raiva, ele chutou longe o corpo do animal.


E porque a taça se tivesse quebrado na terceira queda, ele subiu pelas pedras para beber do ponto mais alto do rochedo, no que imaginou fosse a nascente da fonte.


Para sua surpresa, descobriu presa entre as pedras, bem no meio da nascente, uma enorme cobra venenosa. O animal estava morto há tempo, com certeza, porque mostrava sinais de decomposição. O cheiro era insuportável.


Nesse instante, e somente então, o grande conquistador se deu conta de que o que o falcão fizera, por três vezes, fora lhe salvar a vida, pois se bebesse daquela água contaminada, poderia adoecer e morrer.


Tardiamente, lamentou o gesto impensado que o levara a matar o animal, seu amigo.


* * *


Assim muitas vezes somos nós. A Providência Divina estabelece formas de auxílio para nós e não as entendemos. Pelo contrário, nos rebelamos.


Por vezes, a presença de Deus em nossas vidas se faz através dos sábios conselhos de amigos. Contudo, quando eles vêm nos falar de como seria mais prudente agirmos nessa ou naquela circunstância, nos irritamos. E podemos chegar a romper velhas amizades.


De outras vezes, Deus estabelece que algo que desejamos intensamente, não se concretize. Algo que almejamos: um concurso, uma viagem, um prêmio, uma festa, um determinado emprego. É o suficiente para que gritemos contra o Pai, nos dizendo abandonados, esquecidos do Seu apoio.


Raras vezes paramos para pensar e analisar sobre o que nos está acontecendo. Quase nunca paramos para nos perguntar: Não será a mão de Deus agindo, para me dizer que este não é o melhor caminho para mim?


Nada ocorre ao acaso. Tudo tem uma razão de ser. Você nunca se deu conta que um engarrafamento que o detém no trânsito por alguns preciosos minutos, pode lhe impedir de ser participante de um acidente mais adiante?


Um contratempo à saída de casa, que lhe retarde a tomada do ônibus no momento que você planejava, pode ser a mão de Deus interferindo para que você não se sirva daquela condução, para não estar presente no acidente que logo acontece.


Providência Divina. Esteja atento. Busque entender as pequenas mensagens que Deus lhe envia todas as horas.


E não se irrite. Não se altere. Agradeça. A mão de Deus está agindo em seu favor, em todos os momentos, todos os dias.


(Redação do Momento Espírita)



Filme Nosso Lar



Amigos, para aqueles que aguardam pela estreia do filme Chico Xavier, mais uma ótima notícia: está prevista a estreia, para o dia 03 de setembro de 2010, do filme “Nosso Lar”.

Baseado na obra (best seller) homônima do espírito André Luiz, psicografada por Chico Xavier, “Nosso Lar” conta a trajetória do próprio André Luiz pelo mundo espiritual. Médico, após a morte do seu corpo físico, ele passa por inúmeras experiências e aprendizados, entre os quais vencer a saudade da família e a compreensão de novos valores morais. “Nosso Lar” é o nome de uma colônia espiritual que paira no espaço espiritual da Terra, onde André Luiz passa a viver.


Vejam trailer do filme - Cliquem AQUI!


Para maiores informações, visitem o site oficial: http://www.nossolarofilme.com.br/


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Nosso Lar” foi o primeiro livro que deu origem à série conhecida como Série Nosso Lar ou “A Vida no Mundo Espiritual, composta por 13 livros, todos escritos por André Luiz e psicografados por Chico Xavier (em alguns houve parceria com o médium Waldo Vieira). Para saber mais sobre as obras, acessem os posts:

Série Nosso Lar” - André Luiz (1/3)

Série Nosso Lar” - André Luiz (2/3)

Série Nosso Lar” - André Luiz (3/3)


Até o Fim


Já sentiu você o prazer de ajudar alguém, sem interesse secundário, de modo absoluto, do início ao fim da necessidade, presenciando um sucesso ou uma recuperação?


Por exemplo, encontrar um enfermo, sem possibilidades de tratamento, endereçado ao fracasso, e providenciar-lhe a melhoria, simplesmente em troca da satisfação de vê-lo restituído às oportunidades da existência?


Ressuma deste fato bem-estar sem paralelo em qualquer outra ação humana, por exprimir-se em regozijo íntimo inviolável.


Você já pensou nos resultados incalculáveis de se proteger uma criança impelida ao abandono, desde as primeiras iniciações da vida até a obtenção de um título profissional que lhe outorgue liberdade e respeito a si mesma, sem intuito de cobrança?


Já refletiu na importância inavaliável de um serviço sacrificial sustentado em benefício de outrem, do princípio ao remate, sem pedir ou esperar a admiração de quem quer que seja?


Só aqueles que já passaram por essas realizações conseguem julgar a pureza da euforia e a originalidade da emoção que nos dominam, ao cumprirmos integralmente os deveres assistenciais do começo ao acabamento, sem a mínima idéia de compensação.


Ocasiões não faltam.


Ombreamos diariamente multidões de doentes, desabrigados, famintos, nus, obsessos e desorientados.


Você pode até mesmo escolher a empreitada que pretenda chamar para si.


Há um encanto particular em sermos protagonistas ou colaboradores efetivos das vitórias do próximo. Em muitas ocasiões, não há melhor estimulante à vida e ao trabalho.


Para legiões de criaturas essa obra de benemerência completa e oculta é a fórmula para restaurarem a confiança em Deus, cujas leis de amor funcionam pela marca do anonimato, em bases impessoais.


Nessas empresas do bem por dedicação ao bem, almas inúmeras encontram a cura dos males, o esquecimento de sombras, a significação da utilidade pessoal e a equação ideal do contentamento de viver.


Quando inconformidade ou monotonia lhe desfigurem a paisagem interior, dinamize o seu poder de auxiliar.


Semeie sacrifícios e colha sorrisos.


Dê suas posses e receba a alegria que não tem preço.


Tome a iniciativa de oferecer a sua hora e outros virão espontaneamente trazer dias e dias de apoio ao trabalho em que você se empenhou.


Experimente. Desencadeie a causa do bem e o bem responderá mecanicamente com os seus admiráveis efeitos.


André Luiz
(Do livro “Estude e Viva” - Francisco Cândido Xavier)

Antes de agir



Há cinco atitudes capazes de nos trazerem felicidade:

Perdoar sempre.
Fazer todo o Bem possível.
Ser fiel à verdade.
Cultivar a prece.
Caminhar servindo sempre.

E há cinco comportamentos que levam ao sofrimento:

Alimentar a mágoa.
Fomentar a agressividade.
Acreditar na impiedade.
Fugir da prece.
Vingar-se.

É possível que, ainda hoje, te encontres perante uma dessas situações.

Antes de agir, lembra que felicidade ou sofrimento resultarão da tua livre opção.


Por: Scheilla

In: “Novas Mensagens de Scheilla para Você”

Médium: Clayton B. Levy - Edição CEAK



A Água Fluida


"E qualquer que tiver dado só que seja um copo d‘água fria por ser meu discípulo, em verdade vos digo que, de modo algum, perderá o seu galardão". Jesus (Mateus 10:42)


Meu amigo, quando Jesus se referiu ao copo de água fria, em seu nome, não se reportava apenas a compaixão rotineira que sacia a sede comum.


Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos.


A água é dos corpos mais simples e receptivos da Terra. E como que a base pura em que a medicação do céu pode ser impressa através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.


A prece intercessória e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias. A criatura que ora ou medita, exterioriza poderes, emanações e fluidos que, por enquanto, escapam à analise da inteligência vulgar, e a linfa potável recebe-nos a influenciação, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos que aliviam e sustentam, ajudam e curam.


A fonte que procede do coração da Terra e a rogativa que flui do imo d’alma, quando se unem na difusão do bem, operam milagres.


O espírito que se eleva na direção do Céu é antena viva captando potenciais de natureza superior, podendo distribuí-las a beneficio de todos os que lhe seguem a marcha.


Ninguém existe órfão de semelhante amparo.


Para auxiliar a outrem e a si mesmo bastam a boa vontade e a confiança positiva.


Reconheçamos, pois, que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada em nome de sua memória, reportava-se ao valor da providência a beneficio da carne e do espírito, sempre que estacione através de zonas enfermiças.


Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais, solução de tuas necessidades fisiopsíquicas ou nos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia.


O orvalho do Plano divino magnetizará o liquido, com raios de bênçãos, e estará então consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus.


Emmanuel

(Página recebida pelo Médium Francisco Cândido Xavier, em sessão pública na noite de 5/6/1950, em Pedro Leopoldo; contida no livro "Segue-me", Casa Editora "O Clarim")


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Para saber mais sobre Água Magnetizada - CLIQUE AQUI


Acerca da pena de morte


Indaga você como apreciam os desencarnados a instituição da pena de morte, e acrescenta: – “não será justo subtrair o corpo ao espírito que se fez criminoso? será lícito permitir a comunhão de um tarado com as pessoas normais?”


E daqui poderíamos argumentar: – quem de nós terá usado o corpo como devia? Quem terá atingido a estatura espiritual da verdadeira humanidade para considerar-se em plenitude de equilíbrio?


A execução de uma sentença de morte, na maioria dos casos, é a libertação prematura da alma que se arrojou ao despenhadeiro da sombra. E sabemos que só a pena de viver na carne é suscetível de realizar a recuperação daqueles que se fizeram réus confessos diante dos tribunais humanos.


Não vale afugentar moscas sem curar a ferida.


Eliminar a carne não é modificar o espírito.


Um assassinado, quando não possui energia suficiente para desculpar a ofensa e esquecê-la, habitualmente passa a gravitar em torno daquele que lhe arrancou a vida, criando os fenômenos comuns da obsessão; e as vítimas da forca ou do fuzilamento, do machado ou da cadeira elétrica, se não constituem padrões de heroísmo e renunciação, de imediato, além-túmulo, vampirizam o organismo social que lhes impôs o afastamento do veiculo físico, transformando-se em quistos vivos da fermentação da discórdia e da indisciplina.


O tribunal terrestre jamais decidirá, com segurança, sobre a extinção do crime, sem o concurso ativo do hospital e da escola.


Sem o professor e sem o médico, o juiz de sã consciência viverá sempre atormentado pela obrigação de prender e condenar, descendo da dignidade da toga para ombrear com os que se dedicam à flagelação alheia.


A função da justiça penal, dentro da civilização considerada cristã, é, acima de tudo, reeducar.


Sem o entendimento fraterno na base de nossas relações uns com os outros, não nos distanciaremos do labirinto de talião, que pretende converter o mundo em eterno sorvedouro de males renascentes.


Jesus, o divino libertador, veio quebrar algemas que nos jungiam aos princípios do castigo igual à culpa.


A educação é a mola do processo de redimir a mente cristalizada nas trevas.


Organizar a penitenciária renovadora, onde o serviço e o livro encontrem aplicação adequada, é a solução para o escuro problema da criminalidade, entre os homens, mesmo porque o melhor desforço da sociedade, contra o delinquente, é deixá-lo viver, na reparação das próprias faltas.


Cada espírito respira no céu ou no inferno que formou para si mesmo...


Aqui, temos o “campo dos efeitos”, e aí, no mundo, o “campo das causas”. E enquanto a alma se demora no “campo das causas”, há sempre oportunidade de consertar e reajustar, melhorando as consequências.


Não é morrendo que encontraremos facilidade para a reconciliação, É aprendendo com as rudes lições do educandário de matéria densa que se nos apuram as qualidades morais para a ascensão do espírito.


Ninguém, pois, precisará inquietar-se, provocando essa ou aquela reivindicação pela violência.


A lei da harmonia universal funciona em todos os planos da vida, encarregando-se de tudo restaurar no momento oportuno.


Quanto ao ato de condenar, quem de nós se revelará em condições de exercer semelhante direito?


Quantos de nós não somos malfeitores indiscutíveis, simplesmente por não encontrar a presa, no instante preciso da tentação? Quantos delitos teremos perpetrado em pensamento?


Só a educação, alicerçada no amor, redimir-nos-á a multimilenária noite da ignorância.


Se você demonstra interesse tão grande na regeneração dos costumes, defendendo com tamanho entusiasmo a suposta legalidade da pena de morte, vasculhe o próprio coração e a própria consciência e verifique se está isento de faltas.


Se você já superou os óbices da animalidade, adquirindo a grande compreensão a preço de sacrifício, estimaria saber se terá realmente coragem para amaldiçoar os pecadores do mundo, atirando-lhes “a primeira pedra”.


IRMÃO X

(Do livro “Cartas e Crônicas” - Psicografia de Chico Xavier)