FELIZ NATAL!



Que este Natal seja um momento importante, em que Jesus esteja presente na mente e no coração de todos.


Que as palavras pronunciadas por Ele, há tantos anos, possam ainda encontrar lugar em nossos espíritos.


Que o Natal tenha um significado especial em nossas vidas, de renovação.



* * *


Feliz Natal a todos os amigos do blog Espírita na Net!



NATAL



Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa-vontade para com os homens.” (Lucas 2, v. 14.)


As legiões angélicas, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não apresentaram qualquer palavra de violência.


Glória a Deus no Universo Divino.


Paz na Terra.


Boa-vontade para com os Homens.


O Pai Supremo, legando a nova era de segurança e tranquilidade ao mundo, não declarava o Embaixador Celeste investido de poderes para ferir ou destruir.


Nem castigo ao rico avarento.


Nem punição ao pobre desesperado.


Nem desprezo aos fracos.


Nem condenação aos pecadores.


Nem hostilidade para com o fariseu orgulhoso.


Nem anátema contra o gentio inconsciente.


Derramava-se o Tesouro Divino, pelas mãos de Jesus, para o serviço da Boa-Vontade.


A justiça do “olho por olho” e do “dente por dente” encontrara, enfim, o Amor disposto à sublime renúncia até à cruz.


Homens e animais, assombrados ante a luz nascente na estrebaria, assinalaram júbilo inexprimível…


Daquele inolvidável momento em diante a Terra se renovaria.


O algoz seria digno de piedade.


O inimigo converter-se-ia em irmão transviado.


O criminoso passaria à condição de doente.


Em Roma, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos. Em Sídon, os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores. Em Jerusalém, os enfermos não mais seriam relegados ao abandono nos vales de imundície.


Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, transitou vitorioso, do berço de palha ao madeiro sanguinolento.


Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.


Natal! Boa Nova! Boa-Vontade!


Estendamos a simpatia para com todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os esplendores de um novo dia.


(Emmanuel / Chico Xavier - Do livro “Fonte Viva”)


* * *


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Nas orações de Natal...



Rememorando o Natal, lembramo-nos de que Jesus é o Suprimento Divino à Necessidade Humana.


Para o Sofrimento, é o Consolo;


Para a Aflição, é a Esperança;


Para a Tristeza, é o Bom Ânimo;


Para o Desespero, é a Fé Viva;


Para o Desequilíbrio, é o Reajuste;


Para o Orgulho, é a Humildade;


Para a Violência, é a Tolerância;


Para a Vaidade, é a Singeleza;


Para a Ofensa, é a Compreensão;


Para a discórdia, é a Paz;


Para o egoísmo, é a Renúncia;


Para a ambição, é o Sacrifício;


Para a Ignorância, é o Esclarecimento;


Para a Inconformação, é a Serenidade;


Para a Dor, é a Paciência;


Para a Angústia, é o Bálsamo;


Para a Ilusão, é a Verdade;


Para a Morte, é a Ressurreição.


Se nos propomos, assim, aceitar o Cristo por Mestre e Senhor de nossos caminhos, é imprescindível recordar que o seu Apostolado não veio para os sãos e, sim, para os antigos doentes da Terra, entre os quais nos alistamos...


Buscando, pois, acompanhá-lo e servi-lo, façamos de nosso coração uma luz que possa inflamar-se ao toque de seu infinito amor, cada dia, a fim de que nossa tarefa ilumine com Ele a milenária estrada de nossas experiências, expulsando as sombras de nossos velhos enganos e despertando-nos o espírito para a glória imperecível da Vida Eterna.


(Do livro "Os Dois Maiores Amores" - Francisco C. Xavier - Autores Diversos)

ALEGRIA DO NATAL



Agradeço, Jesus,
A bênção do Natal que nos renova e aquece
Em vibrações de paz aos júbilos da prece,
Que te louvam, dos Céus ao pó que forra o chão!...
Agradeço a mensagem que te exalta,
Reacendendo o Sol da Nova Era
Nos cânticos da fé viva e sincera
Que nos refaz e eleva o coração.

Agradeço as palavras em teu nome,
Naqueles que conheço ou desconheço,
Que me falam de ti com bondade sem preço,
Conservando-me em ti, seja em que verbo for,
E as afeições queridas que me trazem,
Por teu ensinamento que me alcança,
A sublime presença da esperança
Ante a força do amor.

Agradeço o conforto
De tudo o que recebo em forma de ternura,
Na mais singela flor que me procura
Ou na prece de alguém
E as generosas mãos que me auxiliam
A repartir migalhas de consolo,
Seja um simples lençol ou um simples bolo
Para a festa do bem.

Agradeço a saudade
Dos entes que deixei noutros campos do mundo,
Que me deram contigo o dom profundo
De aprender a servir, de entender e de orar,
Os afetos que o tempo me resguarda
Sob fulgurações que revejo à distância,
Induzindo-me a ver-te entre os brincos da infância
Nas promessas do lar!...

Por tudo em que o Natal se revela e se expande
A envolver-nos em notas de alegria
Que o teu devotamento nos envia
Em carícias de luz,
Pelo trabalho que nos ofereces,
Perante a fé maior que hoje nos invade,
Para a edificação da Nova Humanidade,
Sê louvado, Jesus!...

Maria Dolores
(In: Os Dois Maiores Amores - Francisco Cândido Xavier)


Natal em nós



Eis que vos trago uma Boa Nova de grande alegria: na cidade de David acaba de vos nascer, hoje, o Salvador, que é Cristo, Senhor... Glória a Deus nas alturas, paz na Terra aos homens de boa vontade.”


Assim foi anunciado, aos pastores de Belém, por um Mensageiro celeste, o grande acontecimento.


Nas palavras “
vos nascer” está toda a importância do Natal. Jesus nasceu para cada um em particular. Não se trata de um fato histórico, de caráter geral. É um acontecimento que, particularmente, diz respeito a cada um.


Realmente, a obra do Nazareno só tem eficácia quando individualizada.


A redenção, que é obra de educação, tem de partir da parte para o todo. Do indivíduo para a coletividade.


Enquanto esperamos que o ambiente se modifique não haverá mudanças. Cada um de nós deve realizar a sua modificação.


Depende somente de nós.


O Natal, desta forma, é aquele que se concretizará em nós, com a nossa vontade e colaboração.


O estábulo e a manjedoura da cidade de David não devem servir somente para composições poéticas ou literárias.


Devemos entendê-los como símbolos de virtudes, sem as quais nada conseguiremos, no que diz respeito ao nosso aperfeiçoamento.


O Espírito encarnado na Terra não progride ao acaso. Mas sim pelo influxo das energias próprias, orientadas por Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.


Assim, toda a magia do Natal está em cada um receber e concentrar em si esse advento.


Jesus é uma realidade. Ele é a Verdade, a Justiça e o Amor.


Onde estes elementos estiverem presentes, Ele aí estará.


Jesus não é o fundador de nenhum credo ou seita. Ele é o revelador da Lei Eterna, o expoente máximo da verdade, da vontade de Deus.


Jesus é a Luz do Mundo. Assim como o sol não ilumina somente um hemisfério, mas sim toda a Terra, assim o Divino Pastor apascenta com igual carinho todas as ovelhas do Seu redil.


O Espírito do Cristo vela sobre as Índias, a China e o Japão, como sobre a Europa e a América.


Não importa que O desconheçam quanto à denominação. Ele inspira aos homens a revelação divina, o evangelho do amor.


Aqui Lhe dão um nome, ali um outro título.


O que importa é que Ele é o mediador de Deus para os homens, e intérprete da Sua Lei.


Onde reside o Espírito do Cristo, aí há liberdade. Jesus jamais obrigou ninguém a crer desta ou daquela forma.


Sábio educador, sabia falar ao íntimo da criatura, despertar as energias latentes que ali dormiam.


Esta a Sua obra: de educação. Porque educar é pôr em ação, é agitar os poderes anímicos, dirigindo-os ao bem e ao belo, ao justo e ao verdadeiro.


Este é o ideal de perfeição pelo qual anseia a alma prisioneira da carne.


Jesus nasceu há mais de vinte séculos...


Mas o Seu natalício, como tudo o que Dele provém, reveste-se de perpetuidade.


O Natal do Divino Enviado é um fato que se repete todos os dias. Foi de ontem, é de hoje, será de amanhã e de sempre.


Os que ainda não sentiram em seu interior a influência do Espírito do Cristo, ignoram que Ele nasceu.


Só se sabe das coisas de Jesus por experiência própria. Só após Ele haver nascido na palha humilde do nosso coração é que chegamos a entendê-Lo,assimilando em Espírito e Verdade os Seus ensinos.


* * *

Neste Natal lhe desejamos muita paz. Em nome do Celeste Menino, o abraçamos.


Jesus lhe abençoe a vida e lhe confira redobradas oportunidades de servir no bem.


Que Sua mensagem de amor lhe penetre a alma em profundidade e que juntos possamos, em nome Dele, espalhar sementes de bondade, pela terra árida e sofrida dos que não crêem, porque ainda não O conhecem.


Feliz Natal!


(Redação do Momento Espírita com base no cap. 4 do livro “Na seara do mestre”, de Vinícius, ed. Feb.)


Ressonâncias do Natal


Na paisagem fria e sem melhor acolhimento, a única hospedaria à disposição era a gruta modesta onde se guardavam os animais.

Não havia outro lugar que O pudesse receber.

O mundo, repleto de problemas e de vidas inquietas, preocupava-se com os poderosos do momento e reservava distinções apenas para os que se refestelavam no luxo, bem como no prazer.

Aos simples e desataviados sempre se dedicavam a indiferença, o desrespeito, fechando-lhes as portas, dificultando-lhes os passos.

Mas hoje, tudo permanece quase que da mesma forma.

Não obstante, durante aquela noite de céu transparente e estrelado, entre os animais domésticos, em uma pequena baia, usada como berço acolhedor, nasceu Jesus, que transformou a estrebaria num cenário de luzes inapagáveis que prosseguem projetando claridade na noite demorada dos séculos, em quase dois mil anos...

Inaugurando a era da humildade e da renúncia, Jesus elegeu a simplicidade, a fim de ensinar engrandecimento íntimo como condição única para a felicidade real.

O Seu reino, que então se instalou naquela noite de harmonias cósmicas, permanece ensejando oportunidades de redenção a todos quantos se resolvam abrigar nas suas dependências.

E o Seu nascimento modesto continua produzindo ressonâncias históricas, antes jamais previstas.

Homens e mulheres, que tomaram contato com Sua notícia e mensagem, transformaram-se, mudando-se-lhes o roteiro de vida e o comportamento, convertendo-se, a partir de então, em luzeiros que apontam rumos felizes para a Humanidade.

* * *

Guerreiros triunfadores passaram pelo mundo desde aquela época, inumeráveis.

Governantes poderosos estabeleceram reinos e impérios, que pareciam preparados para a eternidade, e ruíram dolorosamente.

Artistas e técnicos, de rara beleza e profundo conhecimento, criaram formas e aparelhagens sofisticadas para tornarem a Terra melhor, e desapareceram.

Ditadores indomáveis e aristocratas incomuns surgiram no proscênio terrestre, envergando posição, orgulho e superioridade, que o túmulo silenciou.

...Estiveram, por algum tempo, deixando suas pegadas fortes, que tornaram alguns odiados, outros rechaçados e sob o desprezo das gerações posteriores.

Jesus, porém, foi diferente.

Incompreendido, o Cantor do Amor aceitou a cruz, para não anuir com o crime, e abraçou a morte para não se mancomunar com os mortos.

Por isso, ressurgiu, em triunfo e grandeza, permanecendo o Ser mais perfeito que jamais esteve na Terra, como modelo que Deus nos ofereceu para Guia.


* * *

Quando a Humanidade experimenta dores superlativas, quando a miséria sócio-econômica assassina milhões de vidas que estertoram ao abandono; quando enfermidades cruéis demonstram a fragilidade orgânica das criaturas; quando a violência enlouquece e mata; quando os tóxicos arruinam largas faixas da juventude mundial, ao lado de outros males que atestam a falência do materialismo, ressurge a figura impoluta de Jesus, convidando à reflexão, ao amor e à paz, enquanto as ressonâncias do Seu Natal falam em silêncio: Ele, que tem salvo vidas incontáveis, pede para que tentes fazer algo, amando e libertando do erro pelo menos uma pessoa.

Lembrando-te d'Ele, na noite de Natal, reparte bondade, insculpe-O no coração e na mente, a fim de que jamais te separes d'Ele.


Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis

Da obra: 'Momentos Enriquecedores' - Divaldo Pereira Franco


Permanente Natal



Ele nasceu em uma estrebaria, oculto aos olhos dos poderosos de Sua época.

Teve Seu nascimento anunciado aos simples, que traziam os corações preparados para O receber.

A orquestra dos céus se fez presente e a ópera dos mensageiros celestiais O anunciou a quem tivesse ouvidos de ouvir.

Jesus! Ninguém que O igualasse.

Alto e belo, chamava a atenção por onde transitasse. Os trigais se dobravam à Sua passagem e os ventos iam à frente, anunciando-Lhe a chegada.

Por onde passou, deixou indelével o Seu perfume. Não conduzia guerreiros, nem serviçais pomposos.

A voz do povo O anunciava e Seus cantos chegavam aos ouvidos de todos, mesmo daqueles que pretendiam se fazerem surdos.

Sua mensagem atingia os corações e, como hábil agricultor, semeou a esperança e a fé nos terrenos mais áridos.

Rei das estrelas e Governador do Mundo, fez-Se simples e evidenciou à saciedade a importância das coisas pequenas, dos serviços humildes.

Ele próprio serviu na carpintaria, modelando formas na madeira. E, mais tarde, servindo-Se de uma toalha e água, lavou os pés dos Seus apóstolos.

Tomou de um grão de mostarda e o fez símbolo da fé que move montanhas.

Utilizou-Se da água pura, jorrada das fontes cristalinas, para falar da água que sacia a sede para todo o sempre.

Tomou do pão e o multiplicou, simbolizando a doação da fraternidade que atende o irmão onde esteja, e com ele reparte o pouco que tem.

Falou de tesouros ocultos e de moedas perdidas. Recordou das profissões menos lembradas e as utilizou como exemplo, Ele mesmo denominando-Se o Bom Pastor, que conhece as Suas ovelhas.

Ninguém jamais O superou na poesia, na profundidade do ensino, na doce entonação da voz, cantando o poema das bem-aventuranças, no palco sublime da natureza.

Simples, mostrava Sua sabedoria em cada detalhe, exemplificando que os grandes não necessitam de ninguém que os adjetive, senão sua própria condição.

Conviveu com os pobres, os deserdados, os considerados párias da sociedade, tanto quanto visitou e privou da amizade de senhores amoedados e de poder.

Sempre nobre, porém simples e humilde.

Agora, que o Natal canta alegrias aos corações, mais do que nunca, se pode ouvir-Lhe a voz doce, convidando ao amor.

E, por isso mesmo, as criaturas se movimentam de forma mais intensa e se doam. São brindes, presentes, alimentos e agasalhos.

É o próprio ser que esquece de si e se doa. Doa as horas do seu dia. Com um sorriso nos lábios, abre os braços e agasalha o outro no próprio coração.

Depõem-se as armas. Silenciam-se os combates. Faz-se paz nos campos de batalha da intimidade e do Mundo.

Tudo porque o aniversário Dele se aproxima. E, embora ainda infantis na arte de amar, todos podemos sentir que Ele se faz mais presente, porque abrimos o nosso cofre do sentimento e Lhe permitimos penetrar.

São dias de felicidade os que vivemos no Natal. Tudo em nome de um Homem e de Sua mensagem.

Ah, Jesus! Como seria bom se, de uma vez para sempre, todos pudéssemos Te entender e fazer Natal permanente em nossas vidas.


Redação do Momento Espírita


Orando no Natal



Senhor!


Enquanto vibram as emoções festivas e muitos homens se banqueteiam, evocando aquele Natal que Te trouxe à Terra, recolhemo-nos em silêncio para orar.


Há tanta dor no mundo, Senhor!


Os canhões calam os seus troares, momentaneamente, as bombas destruidoras cessam de cair por alguns instantes, nos países em guerra, enquanto nós oramos pelos que mercantilizam vidas, fomentando conflitos e beligerâncias outras;


pelos que escorcham as populações esfaimadas sob leis impiedosas e escravizantes;


pelos que se comprazem, como se fossem abutres em forma humana, com a renda nefanda das casas do comércio carnal;


pelos que exploram os vícios e acumulam usuras com o fruto da alucinação dos obsidiados ignorantes da própria enfermidade;


pelos que malsinam moçoilas e rapagotes inexperientes, deslumbrados com o fastígio mentiroso da ilusão;


pelos que difundem a literatura perversa e favorecem a divulgação da criminalidade;


pelos que fazem enlouquecer, através dos processos escusos, decorrentes da cultura que perverte mentes e corações;


pelos que se locupletam com as moedas adquiridas mediante o infanticídio hediondo;


pelos que dormem para a dignidade e sorriem nos pesadelos do torpor moral, que os invadem!


Senhor!


Diante das crianças tristonhas e dos velhinhos estropiados, dos enfermos ao abandono e dos atormentados à margem da sociedade, lembramo-nos de rogar por todos eles, mas não nos esquecemos de Te suplicar pelos causadores da miséria e do infortúnio.


"Não sabem o que fazem!" - perdoa-os, Senhor!


Neste Natal, evocando o momento em que as Altas Esferas seguiram contigo à Terra, até o singelo recinto de animais, para o Teu mergulho na névoa dos homens, esparze, novamente, misericórdia e esperança para todos, a fim de que o Ano Novo seja, para sofredores e responsáveis pelo sofrimento, a antemanhã da Era do Espírito Imortal, de que Te fizeste paradigma após o martírio da Cruz.



Joanna de Ângelis

In: 'Celeiro de Bênçãos' - Divaldo Pereira Franco


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Pois na cidade de David, nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. (Lucas: 2-11)


A palavra do Anjo aos pastores continua vibrando sobre o mundo, embora as sombras densas que envolvem as atividades dos homens.


Como aconteceu, há dois mil anos, a Espiritualidade anuncia que nasceu o Salvador.


Onde se encontram os que desejam a luminosa notícia?


Nas cidades e nos campos, há multidões atormentadas, corações inquietos, almas indecisas.


Muita gente pergunta pela Justiça do Céu.


Longas fileiras de criaturas procuram os templos da fé, incapazes, porém, de ouvir o anúncio Divino.

A família cristã, em grande parte, experimenta a incerteza dos mais fracos.


Muitos discípulos cuidam somente de política, outros apenas de intelectualismo ou de expressões sectárias.


Entretanto, sem que o Cristo haja nascido na “terra do coração”, a política pode perverter, a filosofia pode arruinar, a seita é suscetível de destruir pelo veneno da separatividade.


A paisagem humana sempre exibiu os quadros escuros do ódio e da desolação.


No longo caminho evolutivo, como sempre, há doentes, criminosos, ignorantes, desalentados, esperando a Divina Influência do Mestre.


Muitos já ouviram ou pregaram as mensagens do Evangelho, mas, não desocuparam o coração para que Jesus os visite.


Não renunciaram às cargas pesadas de que são portadores e, cedo ou tarde, dão a prova de que, nos serviços da fé, não passaram de ouvintes ou transmissores.


No íntimo, não obstante a condição de necessitados, guardam, ciosamente, o material primitivista do “homem velho”.


Esquecem-se de que Jesus é o amigo renovador, o Mestre que transforma.


Os séculos transcorrem. As exigências de cada homem sucedem-se no caminho terrestre.


E a Espiritualidade continua convidando as criaturas para as esferas mais altas.


Bendito, assim, todo aquele que puder ouvir a voz do anjo que ainda se dirige aos simples de coração, sentindo entre as lutas terrestres, que o Cristo nasceu hoje no país de sua alma.


Emmanuel
(In: 'Mentores e Seareiros' - Francisco Cândido Xavier)


Louvor do Natal



Senhor Jesus!


Quando vieste ao mundo, numerosos conquistadores haviam passado, cimentando reinos de pedra com sangue e lágrimas.


Na retaguarda dos carros de ouro e púrpura com que lhes fulgia as vitórias, alastravam-se, como rastros da morte, a degradação e a pilhagem, a maldição do solo envilecido e o choro das vítimas indefesas.


Levantaram-se, poderosos, em palácios fortificados e faziam leis de baraço e cutelo, para serem, logo após, esquecidos no rol dos carrascos da Humanidade.


Entretanto, Senhor, nasceste nas palhas e permaneceste lembrado para sempre.


Ninguém sabe até hoje quais tenham sido os tratadores de animais que te ofertaram esburacada manta, por leito simples, e ignora-se quem foi o benfeitor que te arrancou ao desconforto da estrebaria para o clima do lar.


Cresceste sem nada pedir que não fosse o culto à verdadeira fraternidade.


Escolheste vilarejos anônimos para a moldura de tua palavra sublime... Buscaste para companheiros de tua obra homens rudes, cujas mãos calejadas não lhes favoreciam os vôos do pensamento. E conversaste com a multidão, sem propaganda condicionada.


No entanto, ninguém conhece o nome das crianças que te pousaram nos joelhos amigos, nem das mãos fatigadas a quem te dirigiste na via pública!


A História, que homenageava Júlio César, discutia Horácio, enaltecia Tibério, comentava Virgílio e admirava Mecenas, não te quis conhecer em pessoa, ao lado de tua revelação, mas o povo te guardou a presença divina e as personagens de tua epopéia chamam-se “o cego Bartimeu”, “o homem de mão mirrada”, “o servo do centurião”, “o mancebo rico”, a “mulher Cananéia”, “o gago de Decápolis”, “a sogra de Pedro”, “Lázaro, o irmão de Marta e Maria”.


Ainda assim, Senhor, sem finanças e sem cobertura política, sem assessores e sem armas, venceste os séculos e estás diante de nós, tão vivo hoje quanto ontem, chamando-nos o espírito ao amor e à humildade que exemplificaste, para que surjam, na Terra, sem dissensão e sem violência, o trabalho e a riqueza, a tranquilidade e a alegria, com bênção de todos.


É por isso que, emocionados, recordando-te a manjedoura, repetimos em prece:


- Salve, Cristo! Os que aspiram a conquistar desde agora, em si mesmos, a luz de teu reino e a força de tua paz, te glorificam e te saúdam!...



Emmanuel
(Do livro “Antologia Mediúnica do Natal” - Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos)

Natal é...



Natal é muito mais que enfeites, presentes, festas, luzes e comemorações...


Natal quer dizer nascimento, vida, crescimento...


E o Natal de Jesus tem um significado muito especial para o Mundo.


Geralmente não se comemora o nascimento de alguém que morreu há mais de dois milênios, a menos que esse nascimento tenha algo a nos ensinar.


Assim pensando, o Natal de Jesus deve ser meditado todos os dias, e vivido da melhor maneira possível.


Se assim é, devemos convir que Natal é muito mais do que preencher um cheque e fazer uma doação a alguém que necessita dessa ajuda.


É muito mais do que comprar uma cesta básica e entregar a uma família pobre...


É muito mais que a troca de presentes, tão costumeira nessa época.


É muito mais que reunir a família e cantar.


É muito mais que promover o jantar da empresa e reunir patrões e empregados em torno da mesma mesa.


A verdadeira comemoração do Natal de Jesus é a vivência de Seus ensinos no dia-a-dia.


É olhar nos olhos daqueles que convivem conosco e buscar entender, perdoar, envolver com carinho esses seres humanos que trilham a mesma estrada que nós.


É se deter diante de uma criança e prestar atenção no que os seus olhos dizem sem palavras...


É sentir compaixão do mais perverso criminoso, entendendo que ele é nosso irmão e que se faz violento porque desconhece a paz.


É preservar e respeitar a natureza que Deus nos concede, como meio de progresso, e fazer esforços reais para construir um mundo melhor.


O Natal é para ser vivido nos momentos em que tudo parece sucumbir...


Nas horas de enfermidades, nas horas em que somos traídos, que alguém nos calunia, que os amigos nos abandonam...


Tudo isso pode parecer estranho e você até pode pensar que essas coisas não têm nada a ver com o Natal.


No entanto, Jesus só veio à Terra para nos ensinar a viver, e não para ser lembrado de ano em ano, com práticas que não refletem maturidade, nem desejo sincero de aprender com Essa Estrela de primeira grandeza...


Ele viveu o amor a Deus e ao próximo...


Ele viveu o perdão...


Sofreu calúnias, abandono dos amigos, traição, injustiças variadas...


Dedicou Suas horas às almas sedentas de amor e conhecimento, não importando se eram ricos ou pobres, justos ou injustos, poderosos ou sem prestígio nenhum.


Sua vida foi o maior exemplo de grandeza e sabedoria.


Por ser sábio, Jesus jamais estabeleceu qualquer diferença entre os povos, não criou nenhum templo religioso, não instituiu rituais nem recomendou práticas exteriores para adorar a Deus ou como condição para conquistar a felicidade.


Ele falava das verdades que bem conhecia, das muitas moradas da Casa do Pai, da necessidade de adorar a Deus em Espírito e Verdade, e não aqui ou ali, desta ou daquela forma.


Falou que o Reino dos Céus não tem aparências exteriores, e não é um lugar a que chegaremos um dia, mas está na intimidade do ser, para ser conquistado na vivência diária.


E é esse reino de felicidade que precisa ser buscado, aprendido e vivido nos mínimos detalhes, em todos os minutos de nossa curta existência...


Bem, Natal é tudo isso...


É vida, e vida abundante...


É caminho e verdade...


É a porta...


É o Bom Pastor...


É o Mestre...


É o maior Amigo de todos nós.


Pense em tudo isso, e busque viver bem este Natal...



(Redação do Momento Espírita)

Natal de Jesus


Toda vez que o Natal retorna, Sua figura é lembrada com maior vigor.


Alguns permanecem na tentativa de negar-Lhe a existência, afirmando que tudo é fruto de lenda.


Outros, que na Sua existência acreditam, perdem-se em datas e números, tentando descobrir quando Ele verdadeiramente nasceu.


O que se sabe é que até o século IV, os cristãos do Mundo comemoravam o Seu natalício em diferentes meses e dias, motivo pelo qual a Igreja optou por determinar a data de 24 de dezembro, a fim de que todos os Seus seguidores se unissem para o mesmo evento, como um único coração.


Estranham alguns que tudo que se refira à figura humana do Cristo seja tão obscuro. Não se sabe com exatidão quando e onde nasceu, quase nada se tem a respeito de Sua infância e adolescência.


Mesmo após a Sua morte, não nos legou senão uma tumba vazia, tendo desaparecido Seu corpo, sepultado em lugar ignorado talvez.


Exatamente porque, desde o primeiro dia entre nós Ele, Jesus, insistiu em afirmar que a mensagem é mais importante do que o homem.


Contudo, algo existe em torno do qual ninguém discute, todos se irmanam. Ele legou à Humanidade o mais belo tesouro de todos os tempos: a lição do amor, o amor por excelência que foi.


Desde Seu nascimento na calada da noite à Sua morte infamante na cruz, a Sua foi a vida dos que amam em totalidade.


Por isso mesmo é que não temos as notícias de Jesus no seio de Sua família, convivendo com os Seus. A Sua família era a Humanidade e com ela esteve em Seu messianato.


Amou a multidão e a serviu. Falou de coisas profundas, utilizando figuras e linguagem acessíveis ao povo, que desejava uma mensagem diferente de todas as que ouvira até então.


A Sua voz tinha especial entonação e quando se punha a declamar a poesia dos Céus, extasiava as almas. Os simples O seguiam, os desejosos de aprender e os que ansiavam pelo consolo de suas feridas morais O ouviam atenciosos.


Sua mensagem era dirigida a todos os seres, nos diferentes estágios evolutivos, para as diferentes idades.


Dirigiu-Se à criança, convidou os moços a segui-Lo, arrebanhou homens e mulheres em plena madureza, alentou a velhice.


Sua vida foi um contínuo servir. Ninguém antes Dele e ninguém depois realizou tamanha revolução no campo das idéias, semeando na terra dos corações, em tão pouco tempo.


Menos de três anos...


Sua mensagem, impregnada do perfume de Sua presença, prossegue no Mundo, arrebanhando as almas.


Definindo-se como o Caminho, a Verdade e a Vida, Ele é também o consolo dos aflitos, a luz para os que andam em trevas densas, o amparo dos que se sentem desalentados e sós.


Seu nome é Jesus. Sua mensagem é a do amor perene. Seus ditos e Seus feitos constituem os Evangelhos.


A comemoração do Seu natalício a todos nos motiva a amar, doar e perdoar. E só há Natal porque Ele veio para os Seus irmãos, para nós e nos legou a mensagem divina que fala de paz, de harmonia e de belezas espirituais.


* * *


Aproveitemos os dias do Natal que estamos vivendo para meditar a respeito dos ensinos de Jesus.


Aproveitemos mais: coloquemos em prática ao menos alguns deles.


E entre os presentes e mimos que distribuiremos em nome Dele, não nos esqueçamos de colocar uma parcela do nosso coração.


Não esqueçamos: é Natal.



Redação do Momento Espírita.


Quando Nasceu Jesus?



Perguntemos a Maria de Magdala, onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:


- Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.


Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:


- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente Ele é a fonte inesgotável de amor.


Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus, ele nos responderá:


- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.


Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:


- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: “Senhor, o que queres que eu faça?!”


Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:


- Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar: “Negue! Negue!” E o soldado com a tocha acesa dizendo: “Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?” Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer: “Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo.”


Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá:


- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.”


Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus. E ela nos responderá:


- Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse: “Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas.” Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi: “Senhor, dá-me desta água.”


Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:


- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto: “Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência!” Compreendi que chegara o momento de ele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.


Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá:


- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: “Lázaro! Levanta!” Neste momento compreendi finalmente quem Ele era... A Ressurreição e a Vida!


Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:


- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação. Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.


Perguntemos a Bezerra de Menezes o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus e ele nos responderá:


- Jesus nasceu no dia em que desci as escadas da Federação Espírita Brasileira e um homem se aproximou dizendo: “Vim devolver-lhe o abraço que me deste em nome de Maria, porque renovei minha fé e a confiança em Deus.” Foi naquele instante que percebi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas criaturas.


Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:


- Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.


Agora pensemos um pouquinho:


E para nós, quando Jesus nasceu?


Pensemos mais um pouquinho:


E se descobrirmos que ele não nasceu?


Então, procuremos urgentemente fazer com que ele nasça um dia destes, porque, quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a luz.


Que Jesus nasça em nossos corações e que seja sempre Natal em nossas vidas, para que nunca nos falte a Esperança e a Alegria Cristã.



Retirado do blog Fraternidade Espírita Chico Xavier


Algo mais no Natal...


Senhor Jesus!

Diante do Natal, que te lembra a glória na manjedoura,
nós te agradecemos:

a música da oração;
o regozijo da fé;
a mensagem de amor;
a alegria do lar;
o apelo a fraternidade;
o júbilo da esperança;
a bênção do trabalho;
a confiança no bem;
o tesouro da tua paz;
a palavra da Boa Nova;
e a confiança no futuro!...

Entretanto, oh! Divino Mestre, de corações voltados para o teu coração,
nós te suplicamos algo mais! ...

Concede-nos, Senhor, o dom inefável da humildade para que
tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos!



EMMANUEL

(Do livro “Luz do Coração”, Francisco Cândido Xavier - Edição CLARIM)


AMANHÃ É NATAL...



Os dias se sucedem tão rápidos que nem nos damos conta... e amanhã já é Natal outra vez...

Foram tantas as lutas...

Você certamente teve problemas, trabalhou, sofreu, sorriu... como todo mundo.

Foram tantos os obstáculos... mas as forças foram ainda maiores, que permitiram superá-los.

Os desentendimentos familiares não foram poucos... mas a fraternidade logrou êxito.

Um filho querido talvez tenha adentrado pelos escuros caminhos das drogas, mas a coragem foi tanta que deu suporte nos momentos amargos.

O lar, tão tranqüilo outrora, esteve ameaçado por terríveis tempestades... Quase sucumbiu... mas os laços fortes do amor o sustentaram...

A separação promovida pela morte dilacerou as fibras mais sutis da alma... mas a fé em Deus e a certeza da imortalidade conseguiram cicatrizá-las.

A enfermidade cruel nos visitou ou visitou os entes queridos, mas a confiança e a dedicação conseguiram afastá-la.

Enfim, foram tantas dores, tantos momentos amargos... mas também tantas alegrias, tantas vitórias...

Amanhã é Natal...

E Natal é tempo de fraternidade, perdão, solidariedade...

E porque amanhã é Natal, reunamo-nos todos os que lutamos juntos, na alegria e na dor, e que apesar de tudo permanecemos unidos.

Olhemos para a mãezinha a quem chamamos o ano inteiro para pedir roupa limpa, comida, e digamos: mãe, o que seria da minha vida sem você? Eu a amo mãezinha querida.

Ao pai a quem só nos dirigimos para pedir dinheiro, carro emprestado, cartão de crédito, e falemos com carinho: “Olá, paizão! Apesar de não ter o costume de dizer, eu o amo! Tenho certeza de que minha vida não teria sentido sem você.”

Acerquemo-nos daquele irmão com quem não conversamos, olhemos nos seus olhos e falemos: “Olá, mano! Que bom ter você no meu caminho!”

Aproximemo-nos daquele filho drogado, infeliz, rebelde, e falemos com ternura: “Filho, você é a estrela da minha estrada! Sem você a vida não teria sentido...”

E, porque amanhã é Natal... Busquemos a serviçal doméstica, que chega ao nosso lar muitas vezes antes do sol nascer e só vai embora depois que o último filho chega do colégio, para lavar a louça e deixar tudo em ordem, e digamos: “Minha amiga, precisamos uns dos outros, que bom poder contar com você por mais um ano!”

E, porque amanhã é Natal... Olhemos para nosso patrão e falemos o quanto ele tem sido importante em nossa vida, pois nos ajuda a ganhar o pão de cada dia.

E, porque amanhã é Natal..., Busquemos um lar pobre, onde a fome insiste em se fazer presente e a expulsemos, ainda que por um dia...

Levemos uma alimentação saborosa, temperada com o nosso mais puro afeto e permaneçamos por algum tempo junto aos habitantes, irmãos financeiramente mais carentes que nós.

***

E, porque amanhã é Natal... lembremo-nos do Aniversariante mais ilustre de que a Terra teve notícias...

Arrebentemos os laços de discórdia que por ventura haja entre os familiares e amigos e abracemo-nos com ternura.

E, porque amanhã é Natal... mostremos ao Aniversariante que a Sua vinda à Terra não foi em vão...

Roguemos que nos perdoe por tê-Lo crucificado... E deixemos que Ele nos abrace e nos aconchegue junto ao Seu coração magnânimo...

Porque, amanhã, é Natal...


Fonte: Momento Espírita