Auxílio espiritual para os animais



Amigos, a postagem de hoje visa divulgar alguns locais que realizam trabalhos de auxílio espiritual (presenciais e à distância) para os animais:


- A ASSEAMA (Associação Espírita Amigos dos animais) é um centro espírita totalmente voltado para a espiritualidade dos animais. Possui atividades de assistência espiritual aos animais (passes) e assistência espiritual aos tutores (“donos” dos animais). Oferece também cursos, palestras e realiza eventos diversos. O centro está localizado em São Paulo (Tucuruvi), mas aqueles que não moram na cidade também podem contar com assistência espiritual à distância. Para conhecer melhor as atividades da Asseama, visitem o site: http://www.asseama.com.br/


- O Centro Espírita Luz da Esperança de São Francisco de Assis (CELE), localizado em Porto Alegre – RS, realiza um trabalho de atendimento espiritual à distância destinado aos animais. Para quem tiver interesse: CLIQUE AQUI.


- O Grupo Fraternal Francisco de Assis (GFFA), localizado em São Bernardo do Campo – SP, realiza o “tratamento espiritual aos irmãos menores animais e seus tutores”. Este tratamento é presencial. Para saber mais sobre as atividades da casa, visitem o site: http://www.gffa.org.br/.


* * *


No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu favor. A luz do bem deve fulgir em todos os planos.” (Livro: Conduta Espírita – Autor Espiritual: André Luiz – Psicografia: Waldo Vieira – Capítulo: 33)


* * *


... Recebei como obrigação sagrada o dever de amparar os animais na escala progressiva de suas posições variadas no planeta. Estendei até eles a vossa concepção de solidariedade...” (Livro: Emmanuel - Autor espiritual: Emmanuel - Psicografia: Francisco Cândido Xavier - Capítulo: Sobre os Animais.)


* * *


Leia também: Animais podem receber passe?






Animal não é "presente", não é descartável.
(Campanha pela posse responsável)

3 Anos de Espírita na Net



Amigos, hoje o blog Espírita na Net comemora 3 anos no ar!


Aproveito para agradecer mais uma vez a todas as pessoas que acompanham as postagens, que enviam e-mails, que deixam comentários. Agradeço o apoio e incentivo. Obrigada a todos os que enviam suas dúvidas, compartilham seus conhecimentos, seus problemas e confiam no conteúdo aqui divulgado. Agradeço também àqueles que reproduzem os textos em seus blogs. Muito obrigada a todos os que acompanham, participam e divulgam o blog de alguma forma!!


E para comemorar mais um ano, agora o Espírita na Net também está no Twitter!


Cliquem no endereço abaixo e acompanhem também!


http://twitter.com/espiritananet


Espero poder contar com a companhia de todos por muitos anos. Que Jesus e a espiritualidade amiga esteja sempre conosco. Obrigada!!


* * *


Para ver as mensagens de aniversário dos anos anteriores cliquem nos links abaixo:


Ano 1 (2008)

Ano 2 (2009)


Esclarecimentos sobre o Espiritismo (Parte 3/3)

.



O que é a prática espírita, então?


  • Palestras de Esclarecimento Doutrinário (público em geral)

  • Atendimento Fraterno (público em geral)

  • Reuniões de Estudos Doutrinários

- Reuniões restritas aos trabalhadores da casa (estudos);

- Grupos de estudos voltados ao público em geral (evangelização infantil, grupos de jovens, estudo sistemático da doutrina espírita etc.)

  • Tratamentos Espirituais

- Água Fluidificada;

- Passes;

- Reunião Mediúnica Simples;

- Reunião Mediúnica de Desobsessão;

  • Preces (grupo de preces/livro de preces)

  • Assistência Social (caridade material/social, cursos para a comunidade etc.)

  • Divulgação Doutrinária (livraria/biblioteca, distribuição de folders/livretos etc.)


A prática espírita deverá ser simples, norteada exclusivamente pela caridade e não pela curiosidade.


Toda prática espírita deverá ser gratuita, seguindo o princípio do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”.


A sua proposta é principalmente de estudo, sobretudo da matéria que trata da reforma íntima das pessoas, dando ciência do papel de cada um de nós na Terra, da nossa razão de existir enquanto criaturas úteis ao nosso próximo, esclarecimento da nossa condição espiritual no presente e no futuro e, principalmente, a nossa conduta moral. Recomenda a prática da caridade, mas de forma ampla, no sentido de orientar e informar aos outros sobre os meios de libertações dos conflitos, das amarguras, das incompreensões e do sofrimento em si, incluindo o entendimento de que caridade envolve o serviço de amor ao próximo devendo ser exercitada dentro de uma postura fraterna e responsável e visando o soerguimento de nossos semelhantes em condições de carência.


* * *


Compreender o verdadeiro objetivo da Doutrina Espírita, empregando-a para fazer o bem a desencarnados e encarnados, é pouco recreativo para certas pessoas, temos que convir. Mas é mais meritório para os que a isso se devotam.” Allan Kardec (Revista Espírita / Junho de 1865)


* * *


Entretanto, se somos representantes do Espiritismo, não podemos esquecer de valorizarmos a pureza doutrinária, colocando-nos à disposição para estudarmos e irradiarmos as verdades codificadas por Allan Kardec.” (Do Livro: “Aconteceu na Casa Espírita” Cap. 9)


* * *


Espíritas! amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo.” (Espírito da Verdade - Paris, 1861 - Cap. VI de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo')


* * *


Para saber mais sobre a prática espírita – CLIQUE AQUI.

Para saber mais sobre o trabalho em um centro espírita – CLIQUE AQUI.



Edição do blog Espírita na Net.

Este conteúdo pode ser copiado e divulgado sem solicitar autorização do blog Espírita na Net, pois sua finalidade é a divulgação do Espiritismo.


Esclarecimentos sobre o Espiritismo (Parte 2/3)

.



Para clarear o campo de conhecimento dos que ainda possuem dúvidas, bem como para apreciação daqueles que consideram relevante o uso da inteligência e do bom senso, a fim de um discernimento mais coerente e responsável, listaremos a seguir alguns itens.



NOMENCLATURA

Consideremos algumas afirmações a respeito do Espiritismo, para que não hajam confusões e, consequentemente, mal uso do termo:



ESPIRITUALISMO – Termo genérico, abrangente. Aqui estão doutrinas filosóficas que admitem a existência de Deus, de forças universais e da Alma. O contrário de materialismo. Todos os religiosos que aceitem Deus e a existência da alma poderão ser considerados espiritualistas: católicos, protestantes, umbandistas, candomblecistas, judeus, islâmicos, espíritas etc.



ESPIRITISMO – Termo criado por Allan Kardec. Relativo à Doutrina Espírita. Possui sua base fundamentada nas obras básicas codificadas por Kardec: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Gênese.



Portanto → Todo Espírita é Espiritualista, mas nem todo Espiritualista é Espírita.



A Doutrina Espírita não comporta nenhuma ramificação, subdivisão. Só há um Espiritismo - termo criado pelo próprio Allan Kardec (Livro dos Espíritos). OBS.: Kardec criou o termo, mas não a doutrina.



Termo “Kardecista” - Equívoco generalizado.



Não existe “Kardecismo”, existe “Espiritismo”. Pessoas equivocadas costumam utilizar-se da expressão kardecismo, para identificar algo que imaginam ser uma “ramificação” do Espiritismo, achando que Espiritismo é “um montão de coisas”, quando na realidade não é.



Portanto: Mesa branca, Alto ou baixo Espiritismo, Espiritismo elevado, Kardecismo, Espiritismo Kardecista, Doutrina Kardecista: NÃO são sinônimos de Espiritismo!



Termos corretos: Espiritismo = Doutrina Espírita = Doutrina dos Espíritos.



PRÁTICA ESPÍRITA


O Espiritismo não adota quaisquer práticas de culto exterior. Não possui “corpo sacerdotal”. Não promete curas e/ou benefícios de ordem financeira.


As práticas a seguir não possuem fundamentação doutrinária e não encontram respaldo nas obras codificadas por Allan Kardec, portanto, não são consideradas práticas espíritas:


  • horóscopo

  • yoga

  • meditação

  • cartomancia

  • quiromancia

  • astrologia

  • magia

  • ufologia

  • apometria

  • cristalterapia

  • cromoterapia

  • fitoterapia

  • homeopatia

  • acupuntura

  • massoterapia / reflexologia / shiatsu

  • florais

  • ayurveda (medicina indiana)

  • reiki

  • toque terapêutico

  • terapia regressiva a vidas passadas


Certamente os espíritas não são “proibidos” de realizar qualquer uma das atividades citadas acima, como meditação e acupuntura, por exemplo, mas não devem considerá-las como espíritas, prezando sempre pelo bom-senso em sua prática.


Se alguém utiliza alguma dessas práticas no espaço físico de uma casa espírita, é por pura deliberação da direção da casa, que se considera livre para fazer o que quiser, até mesmo dar aulas de arte, culinária, corte e costura, curso de inglês, informática etc; que são atividades úteis, sem dúvida, mas não tem a ver diretamente com o Espiritismo.


O Espiritismo não adota em suas reuniões:



  • pêndulos

  • paramentos (vestes especiais)

  • vinho, cachaça, ou qualquer outra bebida alcoólica

  • incenso, fumo ou quaisquer outras substâncias que produzam fumaça

  • altares

  • imagens

  • andores

  • velas

  • talismãs

  • amuletos

  • pirâmides

  • cristais

  • búzios

  • bola de cristal

  • cantos, hinos, mantras, batuques

  • sacrifícios de animais ou seres humanos

  • macumba”, “despacho”, “trabalho de amarração”

  • procissões

  • cerimônias matrimoniais

  • cerimônias de batismo

  • exorcismo

  • confissão

  • promessa

  • administração de sacramentos

  • concessões de indulgência (perdão)

  • hinos, mantras ou cantos em línguas mortas ou exóticas

  • rituais, danças, ou quaisquer outras formas de culto exterior

  • cerimônias de cura e “cirurgias espirituais” com objetos cortantes


Compreende-se, portanto, que qualquer culto que contenha tais práticas mencionadas anteriormente, não pode e não deve receber a designação de espírita. Qualquer Centro Espírita que se utilize de tais práticas estará se desviando da sua verdadeira e nobre doutrina.


Baseado em texto retirado do blog Doutrina Espírita.

Com edição do blog Espírita na Net.



Saiba mais – Leia:


- Resumo da Doutrina Espírita

- Desmistificando o Espiritismo

- Preconceito contra o Espiritismo



A crença no Espiritismo só é proveitosa para aquele de quem se pode dizer: hoje ele está melhor do que ontem.” Allan Kardec


Esclarecimentos sobre o Espiritismo (Parte 1/3)

.

Muitos irmãos de ideal espírita sentem certo constrangimento em se declararem espíritas. Este constrangimento acontece pelas dúvidas e necessidade de estudar esta maravilhosa doutrina, pois a conhecendo melhor, o espírita compreenderá a separar o joio do trigo, tornando-se um esclarecedor para muitos que se encontram imantados de preconceitos e ignorância.


Este desconhecimento do público gera a confusão que muitas pessoas fazem entre a Doutrina Espírita e outras religiões onde também existem manifestações espirituais. Por isso, muitas comparações errôneas acontecem comumente em telejornais, novelas, revistas etc. Os termos espiritualismo, espiritismo, macumba, candomblé, umbanda são usados comumente como sendo a mesma coisa.


Para que diferenciemos o Espiritismo de outras correntes, é necessário inicialmente entender o conceito básico de espiritualismo. Para dirimir dúvidas dos termos que seriam utilizados nas obras espiritistas, o codificador do Espiritismo esclarece na Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita, item I, constante de “O Livro dos Espíritos”:


Para as coisas novas necessitamos de palavras novas, pois assim o exige a clareza de linguagem, para evitarmos a confusão inerente aos múltiplos sentidos dos próprios vocábulos. As palavras espirituais, espiritualista, espiritualismo tem uma significação bem definida; dar-lhes outra, para aplicá-las à Doutrina dos Espíritos, seria multiplicar as causas já tão numerosas de anfibologia (ambiguidade). Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue daí que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível.

Em lugar das palavras espiritual e espiritualismo empregaremos, para designar esta última crença, as palavras espírita e Espiritismo, nas quais a forma lembra a origem e o sentido radical e que por isso mesmo tem a vantagem de serem perfeitamente inteligíveis, deixando para espiritualismo a sua significação própria. Diremos, portanto, que a Doutrina Espírita ou Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se o quiserem, os espiritistas.

Como especialidade O Livro dos Espíritos contém a Doutrina Espírita; como generalidade liga-se ao Espiritualismo, do qual representa uma das fases. Essa a razão porque traz sob o título as palavras: Filosofia Espiritualista.”


Ora, se o Espiritualismo acredita em algo que não seja matéria, o Espiritismo vai além, demonstrando que existem relações do mundo material com o espiritual. O Catolicismo, as religiões protestantes, o Islamismo, o Judaísmo, o Espiritismo, a Umbanda, o Candomblé, por exemplo, são todas crenças espiritualistas.


Assim, não é correto afirmar que crenças como o candomblé, a macumba, a umbanda, sejam “ramificações” do Espiritismo. A Doutrina Espírita não possui ramificações ou subdivisões. Seu corpo doutrinário está contido nas Obras Básicas organizadas (codificadas) por Allan Kardec. Estas outras crenças possuem origens bastante distintas do Espiritismo, embora compartilhem alguns conceitos que são comuns às várias correntes espiritualistas. Não podemos, no entanto, confundir umas com as outras.


A Doutrina Espírita é uma corrente de pensamento — nascida em meados do século XIX — que se estruturou a partir de diálogos estabelecidos entre o pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) e os que ele e muitos pesquisadores da época defendiam tratar-se de espíritos de pessoas falecidas, a manifestar-se através de diversos médiuns.


Caracteriza-se pelo ideal de compreensão da realidade mediante a integração entre as três formas consideradas clássicas de conhecimento, que seriam a científica, a filosófica e a religiosa. Segundo Allan Kardec, cada uma delas, se tomada isoladamente, tenderia a conduzir a excessos de ceticismo, negação ou fanatismo. A Doutrina Espírita se propõe, assim, a estabelecer um diálogo entre elas, visando à obtenção de uma forma original, que a um só tempo fosse mais abrangente e profunda, de compreender a realidade”. (Fonte: Wikipédia)


Espiritismo não é igreja. Espiritismo não é religião. Ele não veio ao mundo com objetivo de ser simplesmente uma religião. Trata-se de uma doutrina filosófica, com base calcada na racionalidade, na lógica e na razão, apenas com consequências religiosas, haja vista que os seus adeptos ficam livres da submissão a qualquer religião, por não serem obrigados a coisa nenhuma e nem serem proibidos de nada. Mas adota Jesus, sim, inclusive como o maior modelo e guia que temos para seguir, concebendo o seu Evangelho como a bula coerente a nos conduzir.


O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que decorrem dessas relações. Pode-se defini-lo assim: 'O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal'.



Fonte: Site OSGEFIC, com edição do Blog Espírita na Net.



Saiba mais – Leia:


O Espiritismo, por Allan Kardec

O Espiritismo, por Herculano Pires

O Espiritismo, por Léon Denis


"A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se deve crer. Para crer, não basta ver, é necessário compreender." Allan Kardec


Serve e Esquece



Coração, ouve!... Se queres
A bênção da paz constante,
Trabalha e segue adiante,
Cumprindo o próprio dever...


Para vencer no caminho
Tristeza, treva e pesar,
Muito mais do que lembrar
A vida roga esquecer.


Esquece as mágoas sofridas,
As horas de céu cinzento,
O azedume, o desalento
E os tempos de provação.


Renova-te, dia-a-dia,
Não pares, contando lutas,
Progresso é o lema que escutas
No mundo em transformação.


Tudo procura a vanguarda,
A flor converte-se em fruto,
Do cascalho rijo e bruto,
Eis o diamante a surgir...


O fio forma o agasalho,
A própria noite se esquece
Na aurora que resplandece
Buscando a luz do porvir.


Da própria queda no erro,
Levanta-te e segue à frente,
Servindo incessantemente,
Tudo podes refazer.


Não te detenhas na angústia,
Ante o mal, prossegue e olvida,
As próprias nódoas da vida
A vida pede esquecer.


Por: Maria Dolores

In: A vida Conta

Francisco Cândido Xavier

Sobre a Infância


O espírito – viajante da Eternidade – adormece no berço para acordar na sementeira, tanto quanto adormece no túmulo para acordar na colheita.


E o homem que amadurece na experiência terrena suspira por encontrar além da morte, braços amigos que o sustentem na grande romagem para a Divina Luz.


Todavia, cada criatura desperta, depois da morte, na região para a qual dirigiu os próprios passos.


Há quem reabra os olhos na paisagem reconfortante do amor e da alegria, consoante a alegria e ao amor que plantou na leira humana, mas também há quem se reconquiste em pleno espinheiro de aflição e sofrimento, segundo a aflição e o sofrimento que espalhou na própria estrada.


Por isso mesmo, é possível observar na própria Terra, a lei de correspondência, pela qual cada um responde pelas próprias obras.


Cada espírito renasce na posição que merece, de acordo com as dívidas ou aquisições a que se ajusta.


Há quem nasça no ódio com que intoxicou o próprio destino, como há quem retoma o corpo com as mesmas feridas que, ontem, estampou na própria alma.


Daí, o impositivo de entendermos na infância, não a estação de irresponsabilidade festiva, mas a hora favorável de abençoada preparação do futuro.


Receberemos, amanhã, na alma confiada às nossas mãos, aquilo que hoje lhe oferecemos.


Nossos filhos no mundo são consciências que gravitam em torno de nossa vida refletindo, agora ou mais tarde, o nosso devotamento ou a nossa deserção.


Não vale iludir a criança com a fantasia do dinheiro ou do privilégio; anestesiando-a na leviandade.


O lar é, antes de tudo, a escola do caráter e, somente quando os responsáveis por ele se entregarem, felizes, ao sacrifício próprio, para a vitória do amor, é que a vida na Terra será realmente de paz e trabalho, crescimento e progresso, porque o homem encontrará na criança as bases justas do programa da redenção.


Por: Emmanuel

Do livro: “Vida em Vida”

Médium: Francisco Cândido Xavier


A Vida e Nós



Criando as criaturas para a glória da vida, na condição de espíritos eternos, destinados a lhe herdarem as qualidades divinas, o Criador criou:


Um reino — o Universo.

Uma organização comunitária — os mundos da vastidão cósmica.

Um lar — a Natureza.
 
Uma família — a Humanidade universal.
 
Um ambiente — a paz.
 
Um envoltório — a matéria.
 
Um sistema de controle — a afinidade com a gravitação.
 
Uma religião — o amor.
 
Uma lei — a justiça.
 
 Um tribunal — a consciência.
 
Uma doutrina de compensação — a cada um por suas obras.
 
Uma riqueza igual para todos — o tempo.
 
Uma força — o bem.
 
Um princípio — a liberdade.
 
Um direito — o apoio ao dever cumprido.
 
Uma regra para o dever — a disciplina.
 
Um regime para as criaturas — o equilíbrio.
 
Uma ordem — o progresso.
 
Uma tabela de responsabilidade — o conhecimento em vários graus.
 
Um metro — a lógica.
 
Um código de trânsito espiritual — a fraternidade com o respeito mútuo.
 
Uma escola — a reencarnação.
 
Um processo de aprendizagem — a experiência.
 
Uma instituição crediária — o serviço ao próximo.
 
Um instrumento para cada criatura — o trabalho.
 
Uma oficina — o burilamento.
 
Um objetivo — a perfeição.

 
À face de semelhantes realidades todos os atritos, conflitos, provações, aflições, dificuldades e embaraços são criações nossas na Criação de Deus e que, tão-só na escola das vidas sucessivas com criteriosa aplicação dos tesouros do tempo, conseguiremos nós extinguir.

 
Emmanuel
In: Passos da Vida - Francisco Cândido Xavier


Amor de Plenitude





Em qualquer circunstância a terapia mais eficiente é amar.


O amor possui um admirável condão que proporciona felicidade, porque estimula os demais sentimentos para a conquista do Self, fazendo desabrochar os tesouros da saúde e da alegria de viver, conduzindo aos páramos da plenitude.


Ao estímulo do pensamento e conduzido pelo sentimento que se engrandece, o amor desencadeia reações físicas, descargas de adrenalina, que proporcionam o bem-estar e o desejo de viver na sua esfera de ação.


Inato no ser humano, porque procedente do Excelso Amor, pode ser considerado como razão da vida, na qual se desenvolvem as aptidões elevadas do Espírito, assinalado para a vitória sobre as paixões.


Mesmo quando irrompe asselvajado, como impulso na busca do prazer, expressa-se como forma de ascensão, mediante a qual abandona as baixadas do bruto, que nele jaz para fazer desabrochar o anjo para cuja conquista marcha.


A sua essência sutil comanda o pensamento dos heróis, a conduta dos santos, a beleza dos artistas, a inspiração dos gênios e dos sábios, a dedicação dos mártires, colocando beleza e cor nas paisagens mais ermas e sombrias que, por acaso, existam.


Pode ver um poema de esperança onde jaz a morte e a decomposição, já que ensina a lei das transformações de todas as coisas e ocorrências, abrindo espaço para que seja alcançada a meta estatuída nas Leis da Criação, que é a harmonia.


Mesmo no aparente caos, que a capacidade humana não consegue entender, encontra-se o Amor trabalhando as substâncias que o constituem, direcionando o labor no rumo da perfeição.


O homem sofre e se permite transtornos psicológicos porque ainda não se resolveu, realmente, pelo amor, que dá, que sorri de felicidade quando o ser amado é feliz, liberando-se do ego a pouco e pouco, enquanto desenvolve o sentido de solidariedade que deve viver em tudo e em todos, contribuindo com a sua quota de esforço para a conquista da sua realidade.


Liberando-se dos instintos básicos, ainda em predomínio, o ser avança, degrau a degrau, na escada do progresso e enriquece-se de estímulos que o levam a amar sem cessar, porquanto todas as aspirações se resumem no ato de ser quem ama.


A síntese proposta por Jesus em torno do amor, é das mais belas psicoterapias que se conhece: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, em uma trilogia harmônica.


Ante a impossibilidade de o homem amar a Deus em plenitude, já que tem dificuldade em conceber o Absoluto, realiza o mister, invertendo a ordem do ensinamento, amando-se de início, a fim de desenvolver as aptidões que lhe dormem em latência, esforçando-se por adquirir valores iluminativos a cada momento, crescendo na direção do amor ao próximo, decorrência natural do auto-amor, já que o outro é extensão dele mesmo, para, finalmente amar a Deus, em uma transcendência incomparável, na qual o amor predomina em todas as emoções e é o responsável por todos os atos.


Diante, portanto, de qualquer situação, é necessário amar.


Desamado, se deve amar.


Perseguido, é preciso amar.


Odiado, torna-se indispensável amar.


Algemado a qualquer paixão dissolvente, a libertação vem através do amor.


Quando se ama, se é livre.


Quando se ama, se é saudável.


Quando se ama, se desperta para a plenitude.


Quando se ama, se rompem as couraças e os anéis que envolvem o corpo, e o Espírito se movimenta produzindo vida e renovação interior.


O amor é luz na escuridão dos sentimentos tumultuados, apontando o rumo.


O amor é bênção que luariza as dores morais.


O amor proporciona paz.


O amor é estímulo permanente.


Somente, portanto, através do amor, é que o ser humano alcança as cumeadas da evolução, transformando as aspirações em realidades que movimenta na direção do bem geral.


O amor de plenitude é, portanto. o momento culminante do ato de amar.


Desse modo, através do amor, imbatível amor, o ser se espiritualiza e avança na direção do infinito, plenamente realizado, totalmente saudável, portanto, feliz.


Do livro “Amor, Imbatível Amor”

Pelo Espírito 'Joanna de Ângelis'

Psicografia Divaldo Pereira Franco


Na Doutrina Espírita



Toda crença é respeitável.


No entanto, se buscaste a Doutrina Espírita, não lhe negues fidelidade.


Toda religião é sublime.


No entanto, só a Doutrina Espírita consegue explicar-te os fenômenos mediúnicos em que toda religião se baseia.


Toda religião é santa nas intenções.


No entanto, só a Doutrina Espírita pode guiar-te na solução dos problemas do destino e da dor.


Toda religião auxilia.


No entanto, só a Doutrina Espírita é capaz de exonerar-te do pavor ilusório do inferno, que apenas subsiste na consciência culpada.


Toda religião é conforto na morte.


No entanto, só a Doutrina Espírita é suscetível de descerrar a continuidade da vida, além do sepulcro.


Toda religião apregoa o bem como preço do paraíso aos seus profitentes.


No entanto, só a Doutrina Espírita estabelece a caridade incondicional como simples dever.


Toda religião exorciza os Espíritos infelizes.


No entanto, só a Doutrina Espírita s dispõe a abraçá-los, como a doentes, neles reconhecendo as próprias criaturas humanas desencarnadas, em outras faixas de evolução.


Toda religião educa sempre.


No entanto, só a Doutrina Espírita é aquela em que se permite o livre exame, com o sentimento livre de compressões dogmáticas, para que a fé contemple a razão, face a face.


Toda religião fala de penas e recompensas.


No entanto, só a Doutrina Espírita elucida que todos colheremos conforme a plantação que tenhamos lançado à vida, sem qualquer privilégio na Justiça Divina.


Toda religião erguida em princípios nobres, mesmo as que vigem nos outros continentes, embora nos pareçam estranhas, guardam a essência cristã.


No entanto, só a Doutrina Espírita nos oferece a chave precisa para a verdadeira interpretação do Evangelho.


Porque a Doutrina Espírita é em si a liberalidade e o entendimento, há quem julgue seja ela obrigada a misturar-se com todas as aventuras marginais e com todos os exotismos, sob pena de fugir aos impositivos da fraternidade que veicula.


Dignifica, assim, a Doutrina que te consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade, para que não colabores, sem perceber, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento.


“Espírita” deve ser o teu caráter, ainda mesmo te sintas em reajuste, depois da queda.


“Espírita” deve ser tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras experiências.


“Espírita” deve ser nome de teu nome, ainda mesmo respires em aflitivos combates contigo mesmo.


“Espírita” deve ser o claro objetivo de tua instituição, ainda mesmo que, por isso, te faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres.


Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo.


E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos.


Guarda-a, pois, na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta, porque dia virá em que serás naturalmente convidado a prestar-lhe contas.


Emmanuel ('Religião dos Espíritos' – Chico Xavier)