Hino às Estrelas



Estrelas — ninhos da vida,

Entre os espaços profundos,

Novos lares, novos mundos,

Velados por tênue véu...

Louvores à vossa glória,

Nascida na eternidade,

Sois jardins da imensidade,

Suspensos no azul do céu.



Dizei-nos que tudo é belo,

Dizei-nos que tudo é santo,

Inda mesmo quando há pranto

No sonho que nos conduz.

Proclamai à terra estranha,

Dominada de tristeza,

Que em tudo reina a beleza

Vestida de amor e luz.



Quando a noite for mais fria

Pela dor que nos procura,

Rompei a cadeia escura

Que nos prenda o coração,

Acendendo a madrugada

No campo de Novo Dia,

Onde a ventura irradia

Eterna ressurreição.



Dai consolo ao peregrino

Que segue à mercê da sorte,

Sem teto, sem paz, sem norte,

Torturado, sofredor...

Templos do Sol Infinito,

Descerrai à Humanidade

A bênção da Divindade

Nas bênçãos do vosso amor.



Estrelas — ninhos da vida,

Entre os espaços profundos,

Novos lares, novos mundos,

Velados por tênue véu...

Louvores à vossa glória,

Nascida na eternidade,

Sois jardins da imensidade,

Suspensos no azul do céu.




Retirado do livro “Ave, Cristo!” – Autoria Espiritual de Emmanuel / Psicografia de Francisco Cândido Xavier


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Du, obrigada pela linda imagem!