Entendendo-se a paciência, à maneira de ciência da paz, não procures a paz, à distância, de vez que ela reside em ti mesmo.
A paz, no entanto, baseia-se na lei da troca que mantém o equilíbrio do Universo, através do binômio “dar e receber”.
Ante os enfermos, cala os assuntos suscetíveis de criar agitação e oferece-lhes a tranqüilidade, relacionando temas capazes de garanti-la; entretanto, se o verbo não te for facultado, envia idéias de reconforto e encorajamento aos doentes, diligenciando proteger-lhes as forças mentais, ameaçadas de desgoverno.
Renteando com alguma criatura menos feliz, por maiores sejam os motivos que a tornem pouco simpática, rememora os vínculos de fraternidade que nos unem fundamentalmente uns aos outros e procura ampará-la mentalmente, abençoando-lhe a presença com silenciosas mensagens de amor e renovação.
Se recebes notícias acerca das aflições e provas de alguém, endereça a esse alguém pensamentos de compreensão e consolo que lhe favoreçam o reajuste.
Conversando, acalma os que te ouvem.
Lembrando amigos ou inimigos, envia-lhes votos de êxito nas tarefas e compromissos que abracem.
Seja a quem seja, auxilia como e quanto puderes, a fim de que todos os que se comunicam contigo permaneçam e paz e alegria.
Cada consciência, na Excelsa Criação de Deus, é núcleo de vida independente na Vida Imperecível.
Reflete na importância de tua própria imortalidade e recorda, onde estejas, que a paz de teu ambiente começa invariavelmente de ti.
In: ‘Rumo Certo’ – Francisco Cândido Xavier
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“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz!...” - São Francisco de Assis
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