Serviço de Caridade


Calemo-nos diante da ofensa.


Auxiliemos aos companheiros de experiência, quanto se nos faça possível.


Abstenhamo-nos de maldizer, onde não possamos auxiliar.


Evitemos ressentimento ou azedume, quando o mal nos alveje.


Busquemos a conciliação fraterna, amparando, ainda mesmo de longe, aqueles que nos firam.


Desculpemos quantas vezes se fizerem necessárias, cada dia, exercitando-nos na prática do verdadeiro perdão.


Olvidemos os caprichos do “eu” que tantas vezes nos escravizam a escuras ilusões.


Aprendamos com a vida, para sermos mais úteis.


Multipliquemos as bênçãos do serviço, no campo das horas, conscientes de que o tempo é um empréstimo inestimável da Providência Divina.


Assim procedendo, estejamos certos de que cultivaremos a caridade para com o próximo e para conosco, de vez que, corrigindo em nós aquilo que nos aborrece nos outros, seguiremos, dia a dia, nos passos de Jesus, em nosso esforço de ascensão.


Emmanuel

In: ‘Recados da vida’ - Francisco Cândido Xavier

Reconciliar-se com os adversários




Concerta-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao juiz, e que o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia. Em verdade te digo que não sairás de lá, enquanto não pegares o último ceitil.” (Mateus, V: 25 e 26)



Há, na prática do perdão e na prática do bem em geral, além de um efeito moral, um efeito também material. A morte, como se sabe, não nos livra dos nossos inimigos. Os Espíritos vingativos perseguem sempre com o seu ódio, além da sepultura, aqueles que ainda são objeto do seu rancor. Daí ser falso, quando aplicado ao homem, o provérbio: “morto o cão, acaba a raiva”. O Espírito mau espera que aquele a quem quer mal esteja encerrado em seu corpo, e assim menos livre, para mais facilmente o atormentar, atingindo-o nos seus interesses ou nas suas mais caras afeições.

É necessário ver nesse fato a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo daqueles que apresentam certa gravidade, como a subjugação e a possessão. O obsedado e o possesso são, pois, quase sempre, vítimas de uma vingança anterior, a que provavelmente deram motivo por sua conduta. Deus permite a situação atual, para os punir do mal que fizeram, ou, se não o fizeram, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, deixando de perdoar.

Importa, pois, com vistas à tranquilidade futura, reparar o mais cedo possível os males que se tenham praticado em relação ao próximo, e perdoar aos inimigos, para assim se extinguirem, antes da morte, todos os motivos de desavença, toda causa profunda de animosidade posterior. Dessa maneira, se pode fazer, de um inimigo encarnado neste mundo, um amigo no outro, ou pelo menos ficar com a boa causa, e Deus não deixa ao sabor da vingança aquele que soube perdoar.

Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não quer apenas evitar as discórdias na vida presente, mas também evitar que elas se perpetuem nas existências futuras. Não saireis de lá, disse ele, enquanto não pagardes o último ceitil, ou seja, até que a justiça divina não esteja completamente satisfeita.



O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec

(Cap. X – Bem-Aventurados os Misericordiosos)


O Filme dos Espíritos




Amigos, hoje é o dia da estreia d'O Filme dos Espíritos!



Vamos todos ao cinema prestigiar mais esta obra de divulgação da Doutrina Espírita? ;)



Confiram no blog da Mundo Maior a lista de salas de cinema onde o filme estará sendo exibido: http://mundomaiorfilmes.blogspot.com/



Para saber mais, acessem o site oficial: http://www.ofilmedosespiritos.com.br



Bom final de semana a todos!!