O Espiritismo traz a informação sobre a transformação do planeta, que deverá elevar-se da categoria de “provas e expiações” para a de “planeta de regeneração”.
Um planeta de provas e expiações não precisa ser descrito: basta viver no planeta azul e observar o que se passa à nossa volta.
Imaginar um planeta de regeneração, em geral é uma tarefa árdua. Em nossos estudos e conversas doutrinárias, observamos que é difícil imaginar a sociedade sem as chagas e injustiças que desestabilizam as relações sociais hoje.
Ao ouvir – e compreender ou concordar – sobre a transformação do planeta, duas reações são possíveis: sentimo-nos estimulados a progredir, a fim de fazer parte desse novo mundo feliz, ou então nos amedrontamos, com medo da punição de um mundo inferior. As duas reações podem nos levar ao progresso, mas a motivação é bem diferente.
Por isso, é importante observar qual tem sido nossa motivação ao longo de nossa trajetória evolutiva. Temos sido estimulados pela conquista da felicidade ou temos sido ameaçados pelas consequências infelizes de nossa escolha?
A motivação tem relação direta com nossas crenças, sejam elas reais ou não. No dia-a-dia, não perder a hora ou fazer um bom trabalho são objetivos que alcançamos com maior ou menor esforço, de acordo com os hábitos que já desenvolvemos.
Para a evolução espiritual, entretanto, que nossa mente tem dificuldade em apreender em sua totalidade, é preciso apoiar-se na crença que, quando raciocinada, produz a força interior para vencer os obstáculos.
A Doutrina Espírita oferece a base filosófica e propõe o cenário possível nos mundos felizes. Nossa certeza de que a evolução espiritual é inevitável, e de que nossa trajetória evolutiva depende da nossa vontade é indispensável neste momento. Essa é a contribuição do Espiritismo ao nosso progresso.
"(...) e a própria Terra sofrerá idêntica transformação. Tornar-se-á um paraíso, quando os homens se houverem tornado bons." (O Livro dos Espíritos – Resposta 185.)
Retirado do Jornal Vinde Luz – Grupo Espírita Vinha de Luz