Resguarde-se


Dos tentáculos do desânimo,
com a prece sincera.


Das arremetidas da sombra,
com a vigilância efetiva;


Dos ataques do medo,
com a luz da meditação;


Dos miasmas do tédio,
com o serviço incessante;


Das nuvens da ignorância,
com a bênção do estudo;


Das labaredas da revolta,
com a fonte da confiança;


Das armadilhas do fanatismo,
com a fé raciocinada;


Das águas mortas do estacionamento,
com o trabalho constante e desinteressado no bem.


Cada espírito traz em si as forças ofensivas do mal e os recursos defensivos do bem, na marcha da evolução.


A vitória do bem, conquanto seja fatal, depende, pois, do livre arbítrio de cada um.


Assim sendo, para a sua felicidade, resguarde-se de toda contemporização com os enganos que nascem de você mesmo...



André Luiz
Mensagem “Resguardar-se”
Do livro “Estude e Viva” - Francisco C. Xavier e Waldo Vieira

Revolta



Indiscutivelmente, defrontas a revolta em toda a Terra, carregando uma máscara de mil faces com que se apresenta, dominadora.


Revolta da pobreza que não se pode adornar de ouro frio nas competições infrenes do luxo...


Revolta da fortuna porque não pode conquistar o mundo, cavalgando as consciências honradas...

Revolta da vaidade que não logra sobrepor-se à dignidade alheia...


Revolta de quem não pode disseminar a perversão moral...


Revolta daqueles que não souberam preservar a saúde...


Revolta de quantos tombaram nos testemunhos à virtude, resvalando nos lamaçais do vício...


Revolta da ignorância por não envenenar a cultura que lhe desvela a cegueira...


Revolta do mal por não dispor de recursos para instaurar a anarquia no mundo...


Revolta da ambição dos que muito possuem e não estão satisfeitos, fazendo-se, eles mesmos, escravos do que ainda não têm, e revolta da ambição dos que nada têm, atormentando-se, eles próprios, na grilheta da posse que ainda não lhes chegou às mãos, olvidando, todos eles, o aproveitamento dos bens disponíveis para a disseminação da alegria e da felicidade nos corações...

Revolta dos que não têm fé, atirando-se nos cipoais do desespero, longe da disposição de aprimoramento da alma e revolta dos que receberam o chamado da fé, mas não foram poupados aos necessários resgates das velhas dívidas, comprometendo-se, ainda mais, nos espinheiros da reclamação injusta, em flagrante desrespeito às sábias Leis que regem a vida...


Há, porém, uma revolta mais lamentável: aquela que surge na inconformação do homem esclarecido pela consoladora Doutrina de Cristo e que se embrutece na violência do prazer ultrajante, porque não consegue imprimir aos caprichos soezes um cunho superior, esmagando na posse quantos se negam a compactuar-lhe as fraquezas e indignidades, esquecido de que o caminho da paz é pavimentado de renúncia e humildade, embora a aflição que corrói e gasta.


Liberta-te da revolta de qualquer espécie e busca examinar, através do amor total, os recursos ao teu alcance, desdobrando esforços para a utilização justa do tempo e da dor, convertido em experiência primorosa, em favor da tua integração nas tarefas a que te propões, a benefício de ti mesmo, porque “só o descuidoso permanece sempre no mesmo ponto”.


Joanna de Ângelis
(In: 'Espírito e Vida' - Divaldo P. Franco)

Siameses e Reencarnação



Os chamados xifópagos, conhecidos a nível popular como gêmeos siameses, são aqueles que apresentam seus corpos unidos por um segmento físico. Comumente se observa o uso indevido do termo xipófago, ao invés da designação correta xifópago.


A nomenclatura provém de xifóide, que é o apêndice terminal do osso esterno (com s), situado na frente do tórax, onde se unem as costelas, isto porque muitos dos xifópagos estudados eram unidos por esta parte do corpo. As ligações (físicas) podem se efetuar por diversos órgãos ou segmentos corporais, inclusive inviabilizando a gestação ou a sobrevivência de ambos os recém-natos.


Nas situações onde duas entidades espirituais se ligam à esfera espiritual materna e, posteriormente, ao fluido vital do óvulo ocorrendo a fecundação, o óvulo fecundado (zigoto), sob a influência de duas energias espirituais diferentes, tende a se bipartir. No início da embriogênese, quando o ovo inicia sua multiplicação, há, pela presença de dois espíritos, a separação em duas células, que desenvolverão dois organismos filhos.


No processo normal, quando há duas entidades espirituais ligadas ao ovo (óvulo fecundado), a dita separação determina o surgimento de gêmeos univitelineos (idênticos). No entanto, no caso dos xifópagos, permanecem unidos durante a gestação, originando a ligação física entre os dois corpos.


Ligação esta que pode se efetuar, inclusive, por órgãos vitais, impossibilitando a intervenção cirúrgica, especialmente em determinadas áreas do planeta onde os recursos são ainda rudimentares na área médica.


Do ponto de vista da ciência espírita, temos a informação de que as pessoas se vinculam energeticamente às outras pela sua postura mental. Há casos, onde esta fixação atinge níveis patológicos de ligação e intercâmbio energético-vibratório.


Espíritos que se odeiam mutuamente, por exemplo, mantém um fluxo de energia entre si prendendo-se reciprocamente.


Em muitas circunstâncias, não há possibilidade, a curto ou mesmo a médio prazo, de se dissolver estas ligações para a recuperação psíquica dos envolvidos. À medida que os anos passam, a imantação se acentua, atingindo níveis graves de comprometimento do corpo astral (perispírito) de ambos.


A anestesia temporária, pela terapia da reencarnação, poderá servir de impulso renovador na reconstituição da normalidade.


Considerando sempre que os pais são co-partícipes do processo, os vínculos comuns do pretérito é que os levam a vivenciar esta situação. Não são, portanto, vítimas inocentes de uma lei natural injusta e arbitrária. O reencontro comum pelas afinidades que os atraem, por sintonia energética, nada mais é que o merecimento ou lei natural de causa e efeito a qual se opera automaticamente.


Inimigos que estabelecem vínculos expressivos e desequilibrantes, retornam juntos e unidos. Não conseguem se separar, jungidos pelo laço extrafísico que se expressará pela equivalente ligação biológica.


Em outros casos, por exemplo, obsessões de naturezas diversas onde a dupla se realimenta por vias anormais, e mútuas, só a drenagem para a periferia física dessa ligação extrafísica, poderá facilitar o rompimento energético estabelecido. Renascem então, ligados.


A visão espiritual do processo, além de poder contribuir cientificamente em um futuro próximo, para a compreensão da gênese do problema, serve, desde já, também, para alertar com relação às conseqüências das fixações monoideísticas desequilibradas.


A terapia da prece, no sentido da doação energética, é o recurso ideal e indispensável para suavizar as dores, bem como para apontar soluções. Soluções que em futuro próximo para eles (xifópagos) se descortinará: A reconciliação, levando a união pelo vínculo normal e saudável do amor...



Por: Dr Ricardo di Bernardi

Médico homeopata geral e pediatra. Presidente da Assoc. Médico-Espírita de Santa Catarina. Articulista espírita, palestrante e autor de diversos livros.


(Maiores detalhes no livro 'Gestação, Sublime Intercâmbio')


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Para saber mais sobre REENCARNAÇÃO leia os posts:


Processo Reencarnatório (1/2)


Processo Reencarnatório (2/2)


Vontade e Motivação



O Espiritismo traz a informação sobre a transformação do planeta, que deverá elevar-se da categoria de “provas e expiações” para a de “planeta de regeneração”.


Um planeta de provas e expiações não precisa ser descrito: basta viver no planeta azul e observar o que se passa à nossa volta.


Imaginar um planeta de regeneração, em geral é uma tarefa árdua. Em nossos estudos e conversas doutrinárias, observamos que é difícil imaginar a sociedade sem as chagas e injustiças que desestabilizam as relações sociais hoje.


Ao ouvir – e compreender ou concordar – sobre a transformação do planeta, duas reações são possíveis: sentimo-nos estimulados a progredir, a fim de fazer parte desse novo mundo feliz, ou então nos amedrontamos, com medo da punição de um mundo inferior. As duas reações podem nos levar ao progresso, mas a motivação é bem diferente.


Por isso, é importante observar qual tem sido nossa motivação ao longo de nossa trajetória evolutiva. Temos sido estimulados pela conquista da felicidade ou temos sido ameaçados pelas consequências infelizes de nossa escolha?


A motivação tem relação direta com nossas crenças, sejam elas reais ou não. No dia-a-dia, não perder a hora ou fazer um bom trabalho são objetivos que alcançamos com maior ou menor esforço, de acordo com os hábitos que já desenvolvemos.


Para a evolução espiritual, entretanto, que nossa mente tem dificuldade em apreender em sua totalidade, é preciso apoiar-se na crença que, quando raciocinada, produz a força interior para vencer os obstáculos.


A Doutrina Espírita oferece a base filosófica e propõe o cenário possível nos mundos felizes. Nossa certeza de que a evolução espiritual é inevitável, e de que nossa trajetória evolutiva depende da nossa vontade é indispensável neste momento. Essa é a contribuição do Espiritismo ao nosso progresso.



"(...) e a própria Terra sofrerá idêntica transformação. Tornar-se-á um paraíso, quando os homens se houverem tornado bons." (O Livro dos Espíritos – Resposta 185.)



Retirado do Jornal Vinde LuzGrupo Espírita Vinha de Luz


Solução Natural




Os espíritos benfeitores já não sabiam como atender à pobre senhora obsidiada.

Perseguidor e perseguida estavam mentalmente associados à maneira de polpa e casca no fruto.


Os amigos desencarnados tentaram afastar o obsessor, induzindo a jovem senhora a esquecê-lo, mas debalde.


Se tropeçava na rua, a moça pensava nele...


Se alfinetava um dedo em serviço, atribuía-lhe o golpe...


Se o marido estivesse irritado, dizia-se vítima do verdugo invisível...


Se a cabeça doía, acusava-o...


Se uma xícara espatifasse, no trabalho doméstico, imaginava-se atacada por ele...


Se aparecesse leve dificuldade econômica, transformava a prece em crítica ao desencarnado infeliz...


Reconhecendo que a interessada não encontrava libertação, por teimosia, os instrutores espirituais ligaram os dois — a doente e o acompanhante invisível — em laços fluídicos mais profundos, até que ele renasceu dela mesma, por filho necessitado de carinho e de compaixão.


Os benfeitores descansaram.


O obsessor descansou.


A obsidiada descansou.


O esposo dela descansou.


Transformar obsessores em filhos, com a bênção da Providência Divina, para que haja paz nos corações e equilíbrio nos lares, muita vez é a única solução.



Hilário Silva - Do livro “Luz no Lar” - Por Espíritos Diversos - Francisco Cândido Xavier - Ed. FEB.



O que importa



Não importa:


que a ventania da incompreensão nos zurza o caminho;


que a ignorância nos apedreje;


que a injúria nos aponte ao descrédito;


que a maledicência nos receba a jarros de lama;


que a intriga nos envolva em sombra;


que a perseguição nos golpeie;


que a crítica arme inquisições para condenar-nos;


que os obstáculos se multipliquem, complicando-nos a jornada;


que a mudança de outrem nos relegue ao abandono;


ou que as trevas conspirem incessantemente, no objetivo de perder-nos.


Importa nos agasalhemos na paciência;


que nos apliquemos à desculpa incondicional;


que nos resguardemos na humildade, observando que só temos e conseguimos aquilo que a Divina Providência nos empreste ou nos permita realizar;


que nos cabe responder ao mal com o bem, sejam como sejam as circunstâncias;


e que devemos aceitar a verdade de que cada coração permanece no lugar em que se coloca e que, por isso mesmo, devemos, acima de tudo, conservar a consciência tranquila, trabalhar sempre e abençoar a todos, procurando reconhecer que todos somos de Deus e todos estamos em Deus, cujas leis nos julgarão a todos, amanhã e sempre, segundo as nossas próprias obras.


Emmanuel

In: 'Coragem' - Francisco Cândido Xavier


Prática Espírita






Que é praticar o Espiritismo?


- Praticar o Espiritismo é:


1) invocar os Espíritos e se pôr em comunicação com o mundo invisível;

2) frequentar assiduamente as reuniões espíritas;

3) desenvolver os dons de mediunidade que estão em germe em cada um de nós.


Que é invocar os Espíritos?


- E dirigir-lhes preces e lhes pedir luz, inspiração, ajuda e proteção.


A prece é então ouvida no mundo invisível?


- A prece é um transporte da alma, que abre um caminho fluídico no espaço; ela pode atingir os mais elevados Espíritos e chegar até Deus.


Qual é a melhor das orações?


- Toda oração é boa quando é uma elevação da alma e um apelo sincero do coração.


Que é uma reunião espírita?


- É um grupo composto de diversas pessoas unidas pela comunhão dos pensamentos, a afinidade dos fluidos e a concordância das vontades.


Como deve ser organizada uma reunião espírita?


- De um grupo de pesquisadores esclarecidos, de um presidente, de um ou vários médiuns, sob a proteção dos bons Espíritos.


Onde devem realizar-se essas reuniões?


- Não importa onde, porque o Espírito se manifesta onde quer, mas de preferência em lugar reservado, pois os bons Espíritos não gostam de se manifestar na confusão.


Deve-se reunir de dia ou de noite?


- Tanto de dia, como de noite, conforme os Espíritos decidirem; entretanto a noite é mais propícia às comunicações com o mundo invisível.


Por que?


- Porque a atmosfera noturna é mais calma; a atividade do dia não interfere mais nas correntes das ondas magnéticas; nessas condições, é mais fácil estabelecer o caminho fluídico entre este mundo e o além. É, aliás, o que significa o provérbio antigo: “O dia é dos homens, a noite é dos deuses”, isto é, dos Espíritos.


Todas as reuniões espíritas produzem as mesmas revelações e os mesmos fenômenos?


- Não. Cada reunião tem sua característica, cada grupo sua fisionomia. Tudo depende da elevação dos Espíritos que se comunicam, das disposições íntimas dos assistentes e, sobretudo, do valor dos médiuns.


Num grupo espírita, os membros assistentes têm igualmente certos deveres a cumprir?


- Sim, e o primeiro de todos é de se unirem pela afinidade simpática dos fluidos e a concordância unânime das vontades. Uma única vontade discordante ou hostil neutraliza o fluido coletivo e pode impedir a comunicação. Não se deve jamais introduzir numa reunião um elemento novo, sem ter pedido antes a opinião do Espírito protetor do grupo, porque só ele julgará das afinidades fluídicas do recém-vindo.


Se os assistentes são movidos por simples sentimento de curiosidade ou de ceticismo, o que sucederá?


- Os assistentes têm a companhia dos Espíritos que merecem. Se eles são levianos, terão Espíritos levianos e mistificadores; se são corrompidos terão espíritos impuros e perversos, cujo contato, embora momentâneo, nunca é inofensivo.


Os grupos espíritas devem ser limitados quanto ao número de pessoas que os compõem?


- Não de uma forma absolutamente matemática; mas, como regra geral, os grupos menos numerosos são os mais unidos e, por consequência, os melhores.


Por que?


- Se já é difícil harmonizar os fluidos de cinco ou seis pessoas com os do Espírito, torna-se mais difícil ainda, quando os membros são mais numerosos. É bom não ser menos de três, nem mais de doze. Acrescentemos que é preferível reunir-se, tanto quanto possível, no mesmo local, nos mesmos dias e à mesma hora. Esses hábitos regulares favorecem sensivelmente a influência e a ação dos Espíritos.


A prática do Espiritismo não leva também algumas vezes ao suicídio ou à loucura?


- De maneira alguma. Se alguns casos de exaltação foram produzidos, é preciso observar que a ciência e a religião, que são duas coisas necessárias e muito elevadas, têm também, no curso dos séculos, uma, arruinado muitos cérebros; outra, produzido casos de loucura religiosa e cometido crimes odiosos. Não é, no entanto, uma razão para renunciar à religião que tem feito grandes almas, nem a ciência, que tem produzido grandes espíritos. Seria ilógico e injusto ver as coisas elevadas somente por seus pequenos e maus aspectos. Pelo fato de o cérebro humano não poder suportar o peso de certas revelações, só se pode concluir uma coisa: é que o invisível não tem limites e o homem é bem limitado diante do infinito.



Retirado do livro 'Síntese Doutrinária' – Léon Denis


As 5 pessoas que você encontra no céu





Amigos, hoje gostaria de indicar a vocês um filme maravilhoso: “As 5 pessoas que você encontra no céu (The Five People You Meet in Heaven). É um filme excelente, simples, mas muito tocante e que nos faz refletir sobre nossas próprias vidas, independente de religião.


O filme conta a história de Eddie (John Voight). Começa no dia de sua morte (do corpo físico) e ao longo do filme vai sendo apresentada uma retrospectiva de sua vida, desde a infância, mostrando o relacionamento com sua família, sua passagem pelo exército (e pela guerra), seu casamento, entre outras coisas.


Eddie sempre acreditou que sua vida foi insignificante, mas as pessoas que ele vai encontrando, e que tiveram, de alguma forma, alguma ligação com ele, acabam fazendo-o comprender o porquê da sua vida ter sido daquela forma. Ao longo do filme nós (e ele também) vamos acompanhando o desenrolar de sua história e compreendendo que nada acontece por acaso.


O filme fala de uma forma muito interessante sobre os sentimentos de culpa, remorsos e frustações que carregamos ao longo de nossas vidas, a raiva e a necessidade do perdão e a beleza do amor verdadeiro.


Nos mostra ainda como todos nós somos responsáveis por aquilo que fazemos (ou deixamos de fazer) e como nossas atitudes refletem, positiva ou negativamente na vida daqueles que estão ao nosso redor, mesmo que não nos conheçam diretamente. Enfim, como as escolhas que fazemos na vida também influenciam a vida das outras pessoas, e nós também somos influenciados por elas.


Pelo ótica espírita, acredito que possamos compreender como funciona a Lei de Causa e Efeito. Assim como observamos de uma forma bem simples a questão da vida espiritual (e os planos espirituais), a plasticidade do perispírito e a reencarnação.


Para mim, a principal lição desse filme foi a que não existem vidas insignificantes. Por mais que a gente acredite que aquilo que fazemos não tem valor, com certeza faz a diferença na vida de alguém. Porque tudo o que acontece conosco tem uma razão e nós só precisamos acreditar nisso.



Ah, existe o livro de mesmo nome (Editora Sextante), que não li, mas acredito que seja maravilhoso também, já que o filme foi baseado nele, portanto, com certeza é uma excelente leitura, que vale a pena!




Fica aqui a dica para esse final de semana. Imperdível! Espero que todos gostem. Coloquei o trailer logo abaixo, a imagem não é muito boa, mas dá para ter uma boa noção do que é o filme.






Sinopse (do site Interfilmes.com):


Eddie (o ganhador do Oscar John Voight) era um jovem que cresceu em meio a guerras, trabalho árduo e uma educação rígida. No dia em que completa 83 anos, ele sofre um acidente no parque de diversões onde trabalhou a vida inteira. Quando ele dá por si, tudo o que ele sente é que passou uma vida sem propósito, sem rumo... E o que se sucede é uma revisitação de sua vida por 5 pessoas, umas que ele conhece, outras que ele não tinha a menor idéia de quem eram, mas cujas vidas estavam de alguma forma ligadas à dele. Cada uma dessas pessoas revê com Eddie uma passagem de sua vida, resolvendo antigos mistérios, dissolvenso antigas mágoas, revivendo antigos amores.A cada experiência fica mais claro a grande importância de Eddie na vida de milhares de pessoas sem que ele se desse conta, provando que cada vida está ligada a outra de formas que muitas vezes não entendemos.


Trailer:




Infância, Família e Educação



O período infantil é o mais importante para a tarefa educativa?


Emmanuel: O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos.


Até os sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência que lhe compete no mundo. Nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são, por isso, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e a estabelecer novo caminho, na consolidação dos princípios de responsabilidade, se encontrar nos pais legítimos representantes do colégio familiar.


Eis por que o lar é tão importante para a edificação do homem, e por que tão profunda é a missão da mulher perante as leis divinas.


Passada a época infantil, credora de toda vigilância e carinho por parte das energias paternais, os processos de educação moral, que formam o caráter, tornam-se mais difíceis com a integração do Espírito em seu mundo orgânico material, e , atingida a maioridade, se a educação não se houver feito no lar, então, só o processo violento das provas rudes, no mundo, pode renovar o pensamento e a concepção das criaturas, porquanto a alma reencarnada terá retomado todo o seu patrimônio nocivo do pretérito e reincidirá nas mesmas quedas, se lhe faltou a luz interior dos sagrados princípios educativos.


Qual a melhor escola de preparação das almas reencarnadas, na Terra?


Emmanuel: A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter.


Os estabelecimentos de ensino, propriamente do mundo, podem instruir, mas só o instituto da família pode educar. É por essa razão que a universidade poderá fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem.


Na sua grandiosa tarefa de cristianização, essa é a profunda finalidade do Espiritismo evangélico, no sentido de iluminar a consciência da criatura, a fim de que o lar se refaça e novo ciclo de progresso espiritual se traduza, entre os homens, em lares cristãos, para a nova era da Humanidade.


É justa a fundação de institutos para a educação sexual?


Emmanuel: Quando os professores do mundo estiverem plenamente despreocupados das tabelas administrativas, dos auxílios oficiais, da classificação de salários, das situações de evidência no magistério, das promoções, etc., para sentirem nos discípulos os filhos reais do seu coração, serão acertados cogitar-se da fundação de educandários dessa natureza, porquanto haverá muito amor dentro das almas, assegurando o êxito das iniciativas.


Os professores do mundo, todavia, considerando o quadro legítimo das exceções, ainda não passam de servidores do Estado, angustiados na concorrência do profissionalismo. Na sagrada missão de ensinar, eles instruem o intelecto, mas, de um modo geral, ainda não sabem iluminar o coração dos discípulos, por necessitados da própria iluminação.


Examinada a questão desse modo, e atendendo às circunstâncias das posições evolutivas, consideramos que os pais são os mestres da educação sexual de seus filhos, indicados naturalmente para essa tarefa, até que o orbe possua, por toda parte, as verdadeiras escolas de Jesus, onde a mulher, em qualquer estado civil, se integre na divina missão da maternidade espiritual de seus pequenos tutelados e onde o homem, convocado ao labor educativo, se transforme num centro de paternal amor e amoroso respeito para com os seus discípulos.


Como renovar os processos de educação para a melhoria do mundo?


Emmanuel: As escolas instrutivas do planeta poderão renovar sempre os seus métodos pedagógicos, com esses ou aqueles processos novos, de conformidade com a psicologia infantil, mas a escola educativa do lar só possui uma fonte de renovação que é o Evangelho, e um só modelo de mestre, que é a personalidade excelsa do Cristo.


Os pais espiritistas devem ministrar a educação doutrinária a seus filhos ou podem deixar de fazê-lo invocando as razões de que, em matéria de religião, apreciam mais a plena liberdade dos filhos?


Emmanuel: O período infantil, em sua primeira fase, é o mais importante para todas as bases educativas, e os pais espiritistas cristãos não podem esquecer seus deveres de orientação aos filhos, nas grandes revelações da vida. Em nenhuma hipótese, essa primeira etapa das lutas terrestres deve ser encarada com indiferença.


O pretexto de que a criança deve desenvolver-se com a máxima noção de liberdade pode dar ensejo a graves perigos. Já se disse, no mundo, que o menino livre é a semente do celerado. A própria reencarnação não constitui, em si mesma, restrição considerável à independência absoluta da alma necessitada de expiação e corretivo?


Além disso, os pais espiritistas devem compreender que qualquer indiferença nesse particular pode conduzir a criança aos prejuízos religiosos de outrem, ao apego do convencionalismo, e à ausência de amor à verdade.


Deve nutrir-se o coração infantil com a crença, com a bondade, com a esperança e com a fé em Deus. Agir contrariamente a essas normas é abrir para o faltoso de ontem a mesma porta larga para os excessos de toda sorte, que conduzem ao aniquilamento e ao crime.


Os pais espiritistas devem compreender essa característica de suas obrigações sagradas, entendendo que o lar não se fez para a contemplação egoística da espécie, mas, sim, para santuário onde, por vezes, se exige a renúncia e o sacrifício de uma existência inteira.



Do livro “O Consolador” - Pelo Espírito Emmanuel - Psicografia Chico Xavier (Primeira Parte – Item 5 – Questões 109 a 113)


Direito, Espiritismo e Progresso


As instituições jurídicas são um reflexo inegável do avanço ou atraso moral de uma determinada sociedade. Basta recordar o quão longa foi a caminhada da Humanidade em direção a um Direito mais humanizado, mais consoante com a dignidade intrínseca de todo ser humano. Nesse sentido, a história da justiça é também a história da razão prevalecendo sobre a barbárie.


A Doutrina Espírita há muito elucidou este fato, no Livro dos Espíritos, questão número 795, quando os Espíritos responderam ao questionamento de Kardec sobre a causa da instabilidade das leis humanas: “Nas épocas de barbaria, são os mais fortes que fazem as leis e eles as fizeram para si. À proporção que os homens foram compreendendo melhor a justiça, indispensável se tornou a modificação delas. Quanto mais se aproximam da vera justiça, tanto menos instáveis são as leis humanas, isto é, tanto mais estáveis se vão tornando, conforme vão sendo feitas para todos e se identificam com a lei natural”1.


Tem-se, portanto, a lei natural – ou divina – eterna, imutável e perfeita em todos os seus caracteres e a lei humana, imperfeita, mutável e em constante processo de evolução, rumo à similitude com a lei divina2.


Se na infância da humanidade, os primeiros códigos escritos consagravam a lei do “olho por olho, dente por dente”, paulatinamente, e conforme a evolução moral do orbe terrestre, as leis humanas foram adaptando-se aos novos tempos e aproximando-se da lei divina. Aos poucos o Direito foi livrando-se do ranço autoritário de outrora, sempre sob a tutela dos Espíritos Superiores, que permitiram a evolução das instituições jurídicas conforme o avanço moral dos habitantes do Planeta. Não se pode olvidar que há não muito tempo atrás o Direito legitimava a escravidão, a guerra de conquista e tantas outras práticas que hoje chocam a consciência do homem comum. Porém, seria após sangrentos conflitos, como a Revolução Francesa de 1789 e a Segunda Guerra Mundial, que a Humanidade veria finalmente nos seus códigos jurídicos o feito que mais aproximou o Direito humano do Direito divino: a consagração dos direitos humanos fundamentais.


Tais direitos representam, juridicamente, a garantia de que todo ser humano é igual ao outro e que todos nós temos o dever de agir uns para com os outros num espírito de fraternidade. O Direito agora representa um conjunto de valores comuns que todos nós temos o dever de preservar se quisermos manter a comunidade humana na senda do progresso.


A Doutrina Espírita há muito nos ensina que Deus imprimiu na consciência de cada um o conhecimento da lei divina – porém as paixões humanas tantas vezes calaram os reclames de justiça da mente de nossos legisladores, seres imperfeitos como nós, resultando em iniqüidades e retrocessos para o planeta. O Direito hoje, graças à consagração dos direitos humanos, é a voz de uma consciência ética comum universal, cada vez mais próxima do Direito divino, rumo ao desenvolvimento moral de nosso planeta.


Instituições como o Tribunal Penal Internacional, o Direito Humanitário3 e o Direito Internacional dos Direitos Humanos justificam a esperança de um progresso cada vez maior de nosso planeta e nossas instituições, representando um verdadeiro sinal dos tempos, manifestações de um Direito cada vez mais humanizado e acorde com os princípios da prevalência absoluta da dignidade humana e da caridade cristã. Não está longe o tempo em que todo ser humano será um irmão em dignidade e em direitos e não mais há de prevalecer a iniqüidade e a injustiça em nossa morada terrestre – tempo que certamente a Doutrina Espírita ajudará a construir.


1. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2003, p. 371.

2. Ver a questão 797 do Livro dos Espíritos, que estatui: “797. Como poderá o homem ser levado a reformar suas leis? Isso ocorre naturalmente, pela força mesma das coisas e da influência das pessoas que o guiam na senda do progresso. Muitas já ele reformou e muitas outras reformará. Espera!”. (op. cit., p. 372).

3. O Direito Humanitário é um conjunto de normas que busca proteger, em tempo de guerra, as pessoas que não participam das hostilidades ou deixaram de participar. Seu principal escopo é limitar o sofrimento humano em tempo de conflito armado. Ou seja, em nossos tempos, até mesmo a guerra está limitada.


Carolina Paulsen

Bacharel em Direito e Pós-graduanda em Direitos Humanos – Pelotas/RS.


Retirado do blog Estudando Kardec.


A Opção da Simplicidade



Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas.


Acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno.


Entretanto, inúmeras delas multiplicam suas tarefas sem real necessidade.


Viver com simplicidade é uma opção que se faz.


Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas.


A rigor, enquanto buscam coisas, as criaturas se esquecem da vida em si.


Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima.


Olvidam do que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas vãs.


De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio?


Se a criatura não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.


Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todo final de semana.

É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade.


O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância à sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele.


A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções.

Ela experiencia a alegria de ser, apenas.


Não se trata de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância.


Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.


Uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer.

A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial.


Os pequenos prazeres da vida, uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, tomar sorvete...


Tudo isso compõe a simplicidade do existir.


Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz.


Mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.


Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso.


É bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se.


Progredir sempre é uma necessidade humana.


Mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo de infinitas atividades.


Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena.


As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde.


Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam.


As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.


Preste atenção em como você gasta seu tempo.


Analise as coisas que valoriza e veja se muitas delas não são apenas um peso desnecessário em sua existência.


Experimente desapegar-se dos excessos.


Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver.


Pense nisso.



(Redação do Momento Espírita. - www.momento.com.br)


*** *** ***


"Não penses tanto sobre o que os outros possam imaginar a teu respeito.

Raramente isso acontece.

Na maioria dos casos, quando notas alguém a observar-te, essa pessoa, provavelmente, deseja saber o que estás pensando a respeito dela.

Em qualquer situação, mentalizemos o bem e sigamos para a frente."


Emmanuel / Chico Xavier

Sonhos com entes queridos



Podemos estar com nossos entes queridos em sonho e, ao acordar, não lembrarmos de nada?


O desprendimento da alma pelo sono constitui uma situação muito oportuna para entrarmos em relação com nossos entes queridos. Afirmam-nos os Espíritos da Codificação que é tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas” (questão 414 de 'O Livro dos Espíritos'). Por outro lado, o sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono”. No entanto, nem sempre recordamos nossas experiências após despertar. Dizem os Benfeitores Espirituais que isso se dá porque ainda não temas a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades” (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos').


Creditam ainda este esquecimento às características da matéria grosseira e pesada que compõe nosso corpo físico.
O corpo dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais” (questão 403 de 'O Livro dos Espíritos'). É muito justa esta observação da Espiritualidade, pois em nossa condição de Espíritos encarnados, constituem-se memórias conscientes apenas aquelas reminiscências que irritam os centros nervosos correspondentes, localizados no Sistema Nervoso Central.


Em função disso, muitos questionam a utilidade destes encontros, alegando que as idéias e conselhos compartilhados durante o sono não possam ser aproveitados na vida de vigília. Neste ponto, esclarecem os Espíritos da Codificação que
pouco importa que comumente o Espírito as esqueça, quando unido ao corpo. Na ocasião oportuna, voltar-lhe-ão como inspiração de momento” (questão 410a de 'O Livro dos Espíritos'). Até porque a grande maioria destes diálogos diz respeito a temas que interessam mais à vida espiritual do que à corpórea.


Portanto, percebemos que a possibilidade de encontro com entes queridos durante o sono é real e freqüente. Aliás, o sono é
a porta que Deus lhes abriu para que possam ir ter com seus amigos do céu” (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos'). Mas, para que isso aconteça, mais do que o simples fato de querer, quando desperto, é preciso evitar que as paixões nos escravizem e nos conduzam, durante o sono, a campos menos felizes da experiência espiritual.


Aquele que se acha compenetrado desta verdade eleve o seu pensamento, no momento em que sente aproximar-se o sono; solicite o conselho dos Bons Espíritos e daqueles cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham assisti-lo, no breve intervalo que lhe é concedido. Se assim fizer, ao acordar se sentirá fortalecido contra o mal, com mais coragem para enfrentar as adversidades” (item 38 do Capítulo XXVIII de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo').



Retirado do site OSGEFIC



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Muito cuidado ao tentar interpretar seus sonhos! :)


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Renovação



As revelações dos Espíritos convidam naturalmente a ideais mais elevados, a propósitos mais edificantes.


Para as inteligências realmente dispostas à renunciação da animalidade, são elas sublime incentivo à renovação interior, modificando a estrutura fluídica do ambiente mental que lhes é próprio.


Se a civilização exige o desbravamento da mata virgem, para que cidades educadas surjam sobre o solo e para que estradas se rasguem soberanas, é indispensável a eliminação de todos os obstáculos, à custa do sacrifício daqueles que devotam ao apostolado do progresso.


A Humanidade atual, em seu aspecto coletivo, considerada mentalmente, ainda é a floresta escura, povoada de monstruosidades.


Se nos fundamentos evolutivos da organização planetária encontramos os animais pré-históricos, oferecendo a predominância do peso e da ferocidade sobre quaisquer outros característicos, nos alicerces da civilização do espírito ainda perseveram os grandes monstros do pensamento, constituídos por energias fluídicas, emanadas dos centros de inteligência que lhes oferecem origem.


Temos, assim, dominando ainda a formação sentimental do mundo, os mamutes da ignorância, os megatérios da usura, os iguanodontes da vaidade ou os dinossauros da vingança, da barbárie, da inveja ou da ira.


As energias mentais dos habitantes da Terra tecem o envoltório que os retém à superfície do Globo. Raros são aqueles cuja mente vara o teto sombrio com os raios de luz dos sentimentos sublimados que lhes fulguram no templo íntimo.


O pensamento é o gerador dos infracorpúsculos ou das linhas de força do mundo subatômico, criador de correntes de bem ou de mal, grandeza ou decadência, vida ou morte, segundo a vontade que o exterioriza e dirige.


E a moradia dos homens ainda está mergulhada em fluidos ou em pensamentos vivos e semicondensados de estreiteza espiritual, brutalidade, angústia, incompreensão, rudeza, preguiça, má-vontade, egoísmo, injustiça, crueldade, separação, discórdia, indiferença, ódio, sombra e miséria...


Com a demonstração da sobrevivência da alma, porém, a consciência humana adquire domínio sobre as trevas do instinto, controlando a corrente dos desejos e dos impulsos, soerguendo as aspirações da criatura para níveis mais altos.


Os corações despertados para a verdade começam a entender as linhas eternas da justiça e do bem. A voz do Cristo é ouvida sob nova expressão na mais profunda acústica da alma.


Quem acorda converte-se num ponto de luz no serro denso da Humanidade, passando a produzir fluidos ou forças de regeneração e redenção, iluminando o plano mental da Terra para a conquista da vida cósmica no grande futuro.


Em verdade, pois, nobre é a missão do Espiritismo, descortinando a grandeza da universalidade divina à acanhada visão terrestre; no entanto, muito maior e muito mais sublime é a missão do nosso ideal santificante com Jesus para o engrandecimento da própria Terra, a fim de que o Planeta se divinize para o Reino do Amor Universal.



Emmanuel
(Do livro “Roteiro” – Psicografia de Francisco Cândido Xavier)